Novo presidente do Timão pensa em reduzir custos, inclusive com Guerrero


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Presidente do Corinthians pelos próximos três anos, após a vitória nas eleições deste sábado, Roberto de Andrade reconheceu em sua primeira entrevista coletiva que a situação financeira do clube não é das melhores, e que será necessário ajustar as contas para reduzir o rombo deixado nas finanças pela antiga gestão.

- Para solucionar a situação financeira o jeito é trabalhar e vamos começar a fazer isso daqui a pouco. A conta é simples. Temos que reduzir os custos atuais e aumentar as receitas. É um pra cima e um pra baixo - afirmou.

O discurso de pé no freio bate de frente com a necessidade de renovar o contrato de Paolo Guerrero, maior ídolo da torcida. O peruano pede quase R$ 40 milhões por mais três anos de contrato, algo que não deve ganhar dessa nova diretoria.

– Esse contrato só não foi renovado na gestão do Mário (Gobbi, ex-presidente) porque o empresário não gosta do Mário. O Corinthians fez uma contraproposta nesse valor e não teve acordo. Se não chegarmos a um acordo comercial, não vai existir renovação. Temos de baixar o valor e não falar o que posso pagar. Não vou esvaziar o que já não temos – afirmou o novo mandatário, que ainda completou:

- Na volta do time após o jogo na Colômbia, vamos sentar e conversar. O torcedor corintiano pode ficar tranquilo que iremos fazer de tudo para ele renovar. Não ocorreu pelo valor que pediram (nas primeiras negociações). Nessas condições não há acordo independente de quem for o presidente do Corinthians - lembrou Andrade.

O novo presidente do Timão ficará no cargo até fevereiro de 2018.

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