‘Não foi briga, foi jogo’, diz Abel sobre ter sacado Willians e D’Ale de amistoso

Homenagem ao ídolo Washington e os 30 anos do brasileiro de 1984 - Bar dos Guerreiros - Laranjeiras (Foto: Bruno Haddad/Fluminense FC)
Homenagem ao ídolo Washington e os 30 anos do brasileiro de 1984 - Bar dos Guerreiros - Laranjeiras (Foto: Bruno Haddad/Fluminense FC)

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Não poderia ser diferente. Após o empate sem gols diante do Joinville, o foco da entrevista coletiva do técnico Abel Braga foi a briga protagonizada por Willians e D'Alessandro, que foram cortados do amistoso justamente pelo desentendimento, ocorrido na última sexta. E o treinador, em um primeiro momento, preferiu não se alongar no assunto.

– A briga? Para mim foi jogo. Para mim não foi briga, foi jogo – disse Abelão.

Na sequência, Abel garantiu que "não passará a mão na cabeça de ninguém", mesmo que D'Alessandro, um dos maiores ídolos da história colorada, seja um dos envolvidos na polêmica. O treinador, após revelar que Willians precisa melhorar "em algumas coisinhas fora de campo", garantiu que conversará com ambos na terça-feira, após a folga do elenco colorado.

– Não é legal (o soco). O que tinha que fazer de correto, eu fiz. Não posso colocar a mão na cabeça de ninguém. Tenho que tirar o máximo de cada jogador. Colocá-los como atletas. E muitos eu já consegui mudar o comportamento como homem. Falar do D'Alessandro atleta, caráter, homem, é brincadeira. Willians, no campo, ninguém corre tanto como. Mas ele tem algumas coisinhas fora do campo que precisa melhorar. Independente de ser ídolo, capitão, não coloco a mão na cabeça de ninguém – destacou Abel, antes de continuar:

– Vou conversar com eles na terça-feira. Existem limites. Sei o meu em relação à direção. E tem o dos jogadores. Não achei legal o que aconteceu ontem (sexta), foi um jogo. Então como jogaram ontem (sexta), tirei hoje. Se fosse jogo de campeonato, valendo três pontos, jamais puniria a equipe ou o clube.

Abel encerrou o assunto citando a sua experiência no futebol e ainda lembrou ter reunido os jogadores e alertado os mesmos sobre possíveis problemas como o que acabou acontecendo na sexta:

– Joguei futebol 20 anos. Estou há 45 anos nisso. Reuni eles na terça-feira e disse para eles que estava acabando. Falei para terem cuidado do jeito que falam, das brincadeiras, e isso aconteceu no último dia.

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