Mourinho e Arsène Wenger surpresos com demissão de André Villas-Boas


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A partida entre Arsenal e Chelsea pela 17ª rodada do Campeonato Inglês se aproxima, é na próxima segunda-feira, mas um outro clube de Londres foi assunto nas coletivas de Arsène Wenger e José Mourinho: o Tottenham. Os dois treinadores foram questionados sobre a demissão de André Villas-Boas, e ambos admitiram que ficaram surpresos com a decisão da diretoria dos Spurs.

- Se olhar as coisas de um ponto de vista puramente matemático, sim fiquei surpreso, porque Villas Boas tem a melhor porcentagem de vitórias na história do clube. Se é um problema interno, divergências com o presidente e direção? Não sei. Se foi uma reação a uma pesada derrota em casa? Espero que não, porque seria um mau sinal. Apenas sei que fiquei surpreso - disse Wenger:

- É sempre preciso tempo. Quando disse no princípio da temporada que quando contratamos mais de três jogadores é um risco, vocês todos riram de mim, mas é uma realidade.

José Mourinho, seu antigo chefe em clubes como Porto e o próprio Chelsea, também mostrou-se incomodado com a demissão. E fez coro a Wenger na questão da paciência.

- Todos os treinadores devem ter tempo para cumprir o contrato. No fim analisa-se para ver se há condições para continuar ou se é melhor terminar. Cada casa é uma casa, cada família é uma família. Só quem está envolvido nessas situações é que poderá falar, mas a única coisa que posso dizer é que não fico feliz com nenhuma saída. Acredito que, quando se dá o trabalho a alguém, é porque confia nessa pessoa, mesmo quando os resultados não são os esperados - disse o compatriota de Villas-Boas.

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