Último mediador da briga de Verdão e WTorre deve ser escolhido nesta sexta

Henrique deixa o campo mancando - Treino do Botafogo (Foto: Luiz Gustavo Moreira)
Henrique deixa o campo mancando - Treino do Botafogo (Foto: Luiz Gustavo Moreira)

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Os advogados Kazuo Watanabe, indicado pelo Palmeiras, e Braz Martins Neto, escolhido pela WTorre, vão se reunir nesta sexta-feira para a definição do terceiro mediador da discussão entre clube e construtora sobre o Allianz Parque. Há ao menos três advogados renomados apontados para a última vaga disponível.

Assim que o nome for definido, o trio vai dar início a uma análise do contrato, com o objetivo de propor uma solução. A escritura sugere o prazo de 15 dias para a definição, mas a expectativa é de que demora um pouco mais. Se não houver acerto, o assunto vai para a arbitragem, processo mais formal e com decisão definitiva. Os mediadores não devem defender quem os indicou durante a mediação. A função deles é propor uma forma de conciliação.

Há uma dúvida na interpretação do contrato assinado em 2008. A construtora julga ter o direito de comercializar todas as 43.700 cadeiras do estádio, enquanto o Verdão diz que são apenas 10 mil. Esta disputa não interfere na renda dos jogos, que ficará 100% com o clube: quem comprar uma cadeira poderá ir a todos as partidas, mas precisará pagar ingresso.

O Palmeiras também fará reivindicações, uma delas referente ao acabamento dos prédios administrativos, entregues ano passado. Outra, que pode resultar em uma milionária multa à construtora, aponta para o descumprimento do cronograma, que indicava a finalização das obras em abril de 2013. A indenização que o clube pode pedir inclui o valor gasto com aluguel em outros estádios e a projeção de lucros caso o estádio já estivesse aberto.




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