Na luta contra a degola, XV vive relação turbulenta com a torcida

Zico - Homenagem no Flamengo (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)
Zico - Homenagem no Flamengo (Foto: Cleber Mendes/ LANCE!Press)

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Primeiro time fora da zona de rebaixamento do Paulista, o XV de Piracicaba - em especial a chefia do clube - vive uma relação complicada com seus torcedores na reta final do torneio. A casa de Renato Bonfiglio, diretor de futebol, foi atacada no fim da última semana ao serem atiradas duas bombas caseiras nela.

Em seus protestos, os torcedores pedem a mudança do comando de futebol do Nhô Quim, lanterna do Grupo B, com 11 pontos em 11 rodadas, com 33,3% de aproveitamento. Restando quatro jogos para o fim do Estadual, os jogadores conversaram com um grupo de torcedores horas depois do ataque à Bonfiglio.

Cerca de 20 pessoas da Torcida Esquadrão, organizada do clube, foram ao Barão de Serra Negra para protestar e no fim do treino entraram no vestiário para conversar com os jogadores. Sem relatos de violência, eles foram passar apoio ao elenco - posição oposta àquela praticada quando se fala nos homens fortes de futebol no clube.

Em sua página no Facebook, a Esquadrão tem imagens pedindo a saída de Renato Bonfiglio, que no ano passado também teve a casa atacada, mas com rojões e pedra. "Precisamos de competência, precisamos de comprometimento, precisamos de profissionais! Novo departamento de futebol", postou a organizada em uma das imagens. Apesar da cobrança, o diretor avisou que não sairá do clube.

- É a segunda vez que isso (ataque à sua casa) acontece. No ano passado, também houve. O time nem está na zona de rebaixamento. Torcedor do XV não faz isso. É meia dúzia de bandidos. O torcedor precisa ter paciência. Agora, vou até o fim. Quero esses bandidos na cadeia - disse, à "Gazeta de Piracicaba".

Clube é 'culpado' por ataque à agência bancária

Na noite de sábado uma agência bancária foi depredada em Piracicaba e um adolescente, de 17 anos, assumiu a autoria do ataque - ele estava acompanhado de outro homem, de 31 anos. Ao se justificar na polícia, o garoto disse que tomou a atitude por conta de sua revolta com a fase do XV e foi liberado após a assinatura de um termo de responsabilidade de seu pai - as informações são do GloboEsporte.com.

Para não ser rebaixado, o XV ainda enfrenta: Penapolense (fora de casa), Linense (em casa), Atlético Sorocaba (fora de casa) e Comercial (em casa).

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