Lucas Prado leva o ouro nos 200m no Mundial e desabafa: ‘Vão ter de me engolir’
O brasileiro Lucas Prado segue imbatível nos 200m da categoria T11 (para deficientes visuais). Na manhã deste domingo, ele ficou com a medalha de ouro na prova no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Lyon (FRA). Ele terminou a prova com o tempo de 22s55, o recorde da competição.
O Brasil também ficou com a medalha de bronze, com Daniel Silva (22s86, seu melhor tempo na temporada). Enquanto isso, a prata foi de Ananias Shikongo, da Namíbia.
Para conseguir a vitória, Prado até se soltou de seu guia (Laercio Martins) nos metros finais. Desde o ano passado, essa regra é permitida.
- Foi uma estraégia do guia. ELe vem de lesão nos dois tendões de aquiles. A gente sabia que não ia dar. Então, soltamos a corda como estratégia para passar em primeiro lugar. Agora, é pensar na prova dos 100m - explicou o brasileiro.
- Fizemos isso em um Aberto em Berlim (ALE). Conseguimos o recorde mundial, mas não valeu por causa do vento - completou.
O guia reiterou que o fato de soltar o atleta ajuda no fim da disputa.
- Nos últimos metros, eu atrapalho mais. É melhor para ele correr e fazer o movimento com os braços - disse Martins.
Prado ainda lembrou de problemas que teve na Olimpíada de Londres, em 2012, quando precisou passar por testes para comprovar sua deficiência e poder competir. Na ocasião, Joaquim Cruz, que faz parte da equipe americana, foi um de seus principais críticos.
- Agora, vão ter de me engolir - declarou o brasileiro.
* O repórter viaja a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro
O brasileiro Lucas Prado segue imbatível nos 200m da categoria T11 (para deficientes visuais). Na manhã deste domingo, ele ficou com a medalha de ouro na prova no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Lyon (FRA). Ele terminou a prova com o tempo de 22s55, o recorde da competição.
O Brasil também ficou com a medalha de bronze, com Daniel Silva (22s86, seu melhor tempo na temporada). Enquanto isso, a prata foi de Ananias Shikongo, da Namíbia.
Para conseguir a vitória, Prado até se soltou de seu guia (Laercio Martins) nos metros finais. Desde o ano passado, essa regra é permitida.
- Foi uma estraégia do guia. ELe vem de lesão nos dois tendões de aquiles. A gente sabia que não ia dar. Então, soltamos a corda como estratégia para passar em primeiro lugar. Agora, é pensar na prova dos 100m - explicou o brasileiro.
- Fizemos isso em um Aberto em Berlim (ALE). Conseguimos o recorde mundial, mas não valeu por causa do vento - completou.
O guia reiterou que o fato de soltar o atleta ajuda no fim da disputa.
- Nos últimos metros, eu atrapalho mais. É melhor para ele correr e fazer o movimento com os braços - disse Martins.
Prado ainda lembrou de problemas que teve na Olimpíada de Londres, em 2012, quando precisou passar por testes para comprovar sua deficiência e poder competir. Na ocasião, Joaquim Cruz, que faz parte da equipe americana, foi um de seus principais críticos.
- Agora, vão ter de me engolir - declarou o brasileiro.
* O repórter viaja a convite do Comitê Paralímpico Brasileiro