Kalil rotula seu mandato como ‘ditadura’, mas recusa mudança no estatuto

Fred é assediado por torcedores antes de embarcar para amistoso da Seleção (Foto: Igor Siqueira)
Fred é assediado por torcedores antes de embarcar para amistoso da Seleção (Foto: Igor Siqueira)

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Faltam 10 meses para o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, deixar o cargo máximo administrativo do clube. Mas a intenção de alguns membros da diretoria e do conselho deliberativo do clube era que o mandatário continuasse por mais tempo. Defendendo seu mandato como 'ditadura', ele recusou a mudança no estatuto do clube (mandato de três em três anos sem duas reeleições) para não dar um 'golpe'.

- Eu vou embora em dezembro, mas comigo não tem democracia, mas não tem golpe. Fui procurado para mudar o estatuto, mas acho isso muito feio. Quem fica mais seis anos no futebol tem que explicar porque está tanto tempo gostando dessa brincadeira - afirmou o presidente, ao programa Camarote PFC (do canal fechado Pay-per-view), explicano, em seguida, porque a sua gestão é uma ditadura:

- É uma ditadura, não tem problema nenhum, quem sofre a crítica sou eu, quem botou o treinaor sou eu, se o Ronaldinho não dar certo, a culpa vai ser minha. O presidente do Atlético foi quem ganhou a Libertadores? Eu nada, foram 20 diretores, obcecados.

Alexandre Kalil, no programa, ainda comentou sobre quem será seu substituto. Ele deve escolher entre Rodolfo Gropen (Diretor de planejamento), Adriana Branco (diretora executiva) e Daniel Nepomuceno (vice-presidente), mas preferiu falar sem dar dicas, ao traçar o perfil deles.

SOBRE O SUCESSOR
"É da panela, é claro. Tenho a panela de gente que me ajudou muito Temos lá uma diretoria atuante e quero agradecer a todos que nos levaram  à conquista. Vamos tirar o futuro presidente do Atlético. Estamos conversando, é um assunto que tem que ser tratado com carinho. mas nao vai faltar aventureiro tentando colocar a boca no Atlético. Não tem oposição, mas ela aparece e apanha toda eleição"

PERFIL DO ESCOLHIDO
"Tem que ser mais novo do que eu. Tenho 54 anos. O futuro presidente tem que ser jovem, arrojado, experimentado. Toda a diretoria é mais jovem do que eu, então isso não é dar dica de nada. Força física e inteligência para continuar um trabalho muito duro que fizemos"

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