Por ingresso, dirigentes de Palmeiras e Bragantino batem boca no Pacaembu
O Pacaembu não foi palco apenas da vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre o Bragantino na noite desta quinta-feira, que colocou o Verdão na semifinal do Paulistão contra o Ituano, no próximo domingo. O estádio também foi cenário de um bate-boca envolvendo dirigentes dos dois clubes.
Primeiro, o presidente do Massa Bruta, Marco Chedid, concedeu entrevista ao fim da partida cobrando uma compensação financeira do Alviverde devido a descontos nos ingressos para sócios-torcedores. Vale lembrar que a renda da partida, por ser única nas quartas de final, será dividida entre os clubes.
- Isto vai para o tribunal, isto aqui é borderô de quem não conhece futebol, mas eu conheço. Vamos discutir este borderô, temos que tomar providência. A FPF falou que o sócio não podia pagar com desconto. Se o Palmeiras quer dar desconto, que banque o ingresso. Olha aqui, tem 9240 torcedores Avanti a 30 reais. O preço é 60, por que vou dar cortesia? O Palmeiras tem que pagar a diferença.
Questionado sobre o assunto, José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras, irritou-se com a pergunta e alfinetou o Bragantino.
- Não vou falar mais, vamos resolver isso na Federação. Isso é choro de perdedor. O Palmeiras alguma vez alterou renda? O Palmeiras alguma vez cometeu alguma irregularidade? - disse.
Em seguida, Marco Chedid se dirigiu em direção a Brunoro, e os dois discutiram.
- Aparecer o quê? Paga direito! Por que você fala que eu sou mentiroso? - declarou Chedid, enquanto Brunoro voltou aos vestiários.
Na segunda-feira, o Palmeiras já havia emitido uma nota sobre o tema. O texto dizia que o time do interior havia solicitado que o preço da entrada para o tobogã fosse de R$ 60, mas como o Verdão já havia divulgado que seria de R$ 30, optou por manter o valor. Então com a intervenção da FPF, o Palmeiras disse que o preço seria de R$ 40 e se responsabilizaria por uma compensação ao Bragantino pela diferença.
Com gol de Alan Kardec e Wesley, Palmeiras se classifica