Hostilidade aguarda a Seleção para a decisão do Mundial de Handebol

A passagem de Anderson Silva, Chris Weidman e Dana White pelo Brasil (Foto: Divulgação/UFC)
A passagem de Anderson Silva, Chris Weidman e Dana White pelo Brasil (Foto: Divulgação/UFC)

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A atmosfera para a Seleção Brasileira de handebol será a mais hostil possível na decisão deste domingo, contra a Sérvia. A organização do Mundial Feminino voltou a diminuir o preço das entradas, a fim de atrair ainda mais público para pressionar as rivais. A estratégia funcionou, e todos os 19.500 ingressos foram vendidos um dia antes da final.

O técnico do time nacional, o dinamarquês Morten Soubak, já tem trabalhado a cabeça das jogadoras para suportar tamanha pressão. Para ele, inclusive, pressão não é o termo correto para o que faz a torcida sérvia. O treinador fala em “ódio” para descrever a forma com que os rivais se portam durante o jogo.

– Será, talvez, o jogo mais complicado da nossa vida. Nós nunca jogamos uma final de Mundial. Nunca jogamos em um ginásio com 20 mil pessoas contra você. E aqui, na Sérvia, eles odeiam você. A cultura é diferente – afirmou Morten Soubak.

De fato, esta é a sensação de quem acompanha o jogo dentro da Arena Belgrado. A organização teve de paralisar o duelo contra a Coreia do Sul, por exemplo, por causa do uso de lasers contra a goleira asiática na partida válida pelas oitavas de final.

A Sérvia obteve, na semifinal, o recorde de público em uma partida de Mundial Feminino. Cerca de 18 mil espectadores acompanharam o triunfo sobre a Polônia, que deu a vaga à final às sérvias. Para a decisão, a marca será superada outra vez.

A organização do torneio reduziu o preço das entradas, como já havia feito nas quartas de final contra a Noruega. O preço do ingresso mais em conta caiu de 600 dinares sérvios (cerca de R$ 18) para 200 dinares, o que dá aproximadamente R$ 6.

– O desafio, amanhã (domingo), será como a Seleção irá lidar com a pressão da torcida. Além da pressão que vão fazer sobre a arbitragem. Teremos de ter a cabeça no lugar nos momentos ruins. Temos de saber como tratar isso. Na semifinal, os torcedores fizeram com que um caminhão passasse sobre a Polônia, que nunca entrou no jogo. Vai ser muito complicado – confirmou o treinador da Seleção Brasileira.

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