High diving estreia no Mundial, após Fina buscar ‘know-how’ com empresa

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A principal novidade do Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona terá início nesta segunda-feira, a partir das 11h (de Brasília). O high diving fará a sua estreia no torneio organizado pela Federação Internacional de Natação (Fina), entidade que precisou de uma ajuda externa para colocar em prática a nova disciplina do programa da competição.

A Fina buscou apoio da Red Bull, organização do ramo de bebidas energéticas, para poder incluir o esporte em seu Mundial. A empresa austríaca é responsável por organizar o Red Bull Cliff Diving, que é um campeonato de salto de penhasco – semelhante ao que será praticado no Moll de la Fusta, em Barcelona.

Veio do torneio da Red Bull, que ocorre desde 2009, o ranking que classificou 14 homens e seis mulheres para a disputa. A plataforma do torneio masculino terá 27m de altura, enquanto a do feminino terá 20m. Para efeito de comparação, o torneio de saltos ornamentais é disputado, no máximo, em plataformas de 10m.

Três integrantes da organização do Red Bull Cliff Diving – Niki Stajkovic, Joey Zuber e Claudio de Miro – também trabalharam na comissão montada pela Fina nos últimos meses para acertar os detalhes do torneio a ser disputado no Mundial.

– Estar em Barcelona é fantástico. O high diving será parte agora do Campeonato Mundial, e este era o reconhecimento que nos faltava – disse o colombiano Orlando Duque, membro do comitê da Fina para o high diving, e também um dos competidores da competição masculina.

A inclusão do high diving no programa do Mundial também visa uma maior visibilidade por parte da Fina. A prova é a que tem uma das maiores procuras de ingresso da competição, apesar de ser a mais cara para o público – com tíquetes a partir de 25 euros (cerca de R$ 70). As provas de natação, por exemplo, têm entradas a partir de 9 euros (R$ 25).

Somente os homens estreiam nesta segunda-feira no high diving. A prova feminina começará somente nesta terça-feira.

Academia LANCE!

Paul Brighten
diretor comercial da SoccerEx

"O foco da Red Bull é só ser dona da marca"

"A Red Bull sempre foi certeira em termos de marca. Em tudo que faz, quer ser dona. É dona de time de F-1, de futebol, criou o Air Race, o Cliff Diving... Eles criam o evento e são donos de marca. É o foco de estratégia da empresa, de ser a dona do negócio.

Esse caso do high diving no Mundial mostra bem como funciona. Como criou o campeonato, em vez de a Fina criar um campeonato completamente dela, foi atrás da Red Bull para incluir o evento no Mundial, pegar as informações, know-how para a competição.

Teria de ver com a Fina os benefícios de se fazer o evento em parceria com a Red bull em vez de criar o próprio. De repente, foi mais fácil, porque os atletas competem em torneios, ou tenha alguma parte financeira que esteja entrando da Red Bull. Não sei se é uma questão de ética ou não, mas se for uma coisa que ajude a crescer a natação no mundo, não vejo problemas."

A principal novidade do Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona terá início nesta segunda-feira, a partir das 11h (de Brasília). O high diving fará a sua estreia no torneio organizado pela Federação Internacional de Natação (Fina), entidade que precisou de uma ajuda externa para colocar em prática a nova disciplina do programa da competição.

A Fina buscou apoio da Red Bull, organização do ramo de bebidas energéticas, para poder incluir o esporte em seu Mundial. A empresa austríaca é responsável por organizar o Red Bull Cliff Diving, que é um campeonato de salto de penhasco – semelhante ao que será praticado no Moll de la Fusta, em Barcelona.

Veio do torneio da Red Bull, que ocorre desde 2009, o ranking que classificou 14 homens e seis mulheres para a disputa. A plataforma do torneio masculino terá 27m de altura, enquanto a do feminino terá 20m. Para efeito de comparação, o torneio de saltos ornamentais é disputado, no máximo, em plataformas de 10m.

Três integrantes da organização do Red Bull Cliff Diving – Niki Stajkovic, Joey Zuber e Claudio de Miro – também trabalharam na comissão montada pela Fina nos últimos meses para acertar os detalhes do torneio a ser disputado no Mundial.

– Estar em Barcelona é fantástico. O high diving será parte agora do Campeonato Mundial, e este era o reconhecimento que nos faltava – disse o colombiano Orlando Duque, membro do comitê da Fina para o high diving, e também um dos competidores da competição masculina.

A inclusão do high diving no programa do Mundial também visa uma maior visibilidade por parte da Fina. A prova é a que tem uma das maiores procuras de ingresso da competição, apesar de ser a mais cara para o público – com tíquetes a partir de 25 euros (cerca de R$ 70). As provas de natação, por exemplo, têm entradas a partir de 9 euros (R$ 25).

Somente os homens estreiam nesta segunda-feira no high diving. A prova feminina começará somente nesta terça-feira.

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"O foco da Red Bull é só ser dona da marca"

"A Red Bull sempre foi certeira em termos de marca. Em tudo que faz, quer ser dona. É dona de time de F-1, de futebol, criou o Air Race, o Cliff Diving... Eles criam o evento e são donos de marca. É o foco de estratégia da empresa, de ser a dona do negócio.

Esse caso do high diving no Mundial mostra bem como funciona. Como criou o campeonato, em vez de a Fina criar um campeonato completamente dela, foi atrás da Red Bull para incluir o evento no Mundial, pegar as informações, know-how para a competição.

Teria de ver com a Fina os benefícios de se fazer o evento em parceria com a Red bull em vez de criar o próprio. De repente, foi mais fácil, porque os atletas competem em torneios, ou tenha alguma parte financeira que esteja entrando da Red Bull. Não sei se é uma questão de ética ou não, mas se for uma coisa que ajude a crescer a natação no mundo, não vejo problemas."

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