Guinness Book e 150º título na carreira no vôlei de praia na mira de Emanuel


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Na última etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia 2013/2014, no Guarujá (SP), Emanuel alcançou a marca de 149 títulos, em 23 anos de carreira, superando a lenda americana Karch Kiraly. A partir desta sexta-feira, na etapa de São José (SC), o jogador de 40 anos pode se distanciar ainda mais do rival e conquistar seu 150º troféu.

– Nunca imaginei que ganharia tanta coisa. O vôlei de praia cresceu com o passar dos anos e essa marca é muito expressiva. E ainda tenho condições de aumentá-la, de fazer esse recorde ficar ainda mais distante – disse Emanuel, que jogará seu último torneio ao lado de Alison, seu parceiro desde 2010.

Já aposentado, Kiraly é dono de 148 títulos e tem seu nome grafado no “Guinness Book of Records” (“Livro dos Recordes”). Mas o brasileiro se movimenta para assumir a posição como maior recordista.

Para ter seu nome registrado no livro, ele contará com recomendações da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e da Federação Internacional de Vôlei (FIVB). E também vai apresentar a lista que comprova todos os seus 149 títulos.

Nos seus 23 anos de carreira, o que dá uma média de 6,4 títulos por ano, Emanuel soma 74 conquistas no Circuito Mundial, 57 no Circuito Brasileiro, sete no Circuito Americano, três Mundiais (1999, 2003 e 2011), a Olimpíada de Atenas-2004, dois Pan-Americanos, três Reis da Praia e dois Reis dos Reis.

Desses todos, o mais especial foi a primeira etapa do Circuito Mundial que ganhou no Rio de Janeiro, em 1997, ao lado de Zé Marco.

– O Anjinho e o Loiola era mais famosos e perdemos para eles na primeira partida. Tivemos de disputar 11 jogos até a final. E, na decisão, demos o troco – lembrou.


Bate-Bola:

Emanuel
Jogador de vôlei de praia

Lembra do seu primeiro título?
Foi em janeiro de 1994, no Campeonato Brasileiro, no Rio. Tinha 20 anos, era magrinho e estava aprendendo a ser profissional. Jogava com o Aloísio, dez anos mais velho, que me ajudou muito.

O que representou para você superar a marca do Kiraly?
Ele sempre foi um exemplo como atleta e pessoa. O imitei muitas vezes. Superá-lo é como se fosse agradecer tudo que aprendi com ele. É um prazer levar o Brasil ao topo e superar uma potência no vôlei de praia como os Estados Unidos. Joguei várias vezes contra ele no Circuito Americano, entre 1998 e 2000, e sempre perdia no set decisivo.

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