Gramado do Mineirão recebe cuidado para evitar poças na final


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O gramado do Mineirão foi castigado pela chuva no último domingo, no jogo entre Cruzeiro e Goiás, que confirmou o título brasileiro da Raposa, e chegou a ficar alagado em alguns pontos. Por causa das críticas na última partida e da previsão de mais chuva nesta quarta, quando o time celeste encara o Atlético-MG pela final da Copa do Brasil, a Arena Minas, concessionária do estádio, resolveu agir.

O Consórcio fez uma descompactação do gramado do estádio, um recurso para ajudar no escoamento da água. O processo consiste em uma máquina com pinos ocos e maciços que faz até 100 furos por metro quadrado. Pontos onde tiveram o maior acúmulo de água no último domingo, as laterais do campo tiveram uma atenção especial.

- Se a rotação da máquina for alta e conseguir fazer até 100 furos por metro quadrado e em uma velocidade lenta, é possível descompactar os primeiros dez centímetros abaixo da grama, que tem grãos de areia mais finos que o ideal. Isso faz melhorar a velocidade com que a água escoa. A granulometria (dimensão dos grãos no solo) é fina demais, em quantidade fina. Não trabalhei no Mineirão, o que estou dizendo é corrente no mercado, todos sabem disso. E a explicação oficial da Minas Arena foi totalmente coerente – opina ao GloboEsporte.com Artur Melo, que liderou o plantio das gramas de cinco estádios da Copa do Mundo (Arena da Amazônia, Arena das Dunas, Arena Corinthians, Arena Pernambuco e da Fonte Nova).

Segundo o site Climatempo, a previsão de chuva para esta quarta é de 20 mm. Com a descompactação e esse volume previsto, segundo Artur Melo, dificilmente o aguaceiro do último domingo será repetido no campo.

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