Final do Paranaense começa com empate: camaronês e Barcos genérico marcam

Mulher do Marcelo de Lima Henrique perdendo a linha no Facebook (Foto: Reprodução)
Mulher do Marcelo de Lima Henrique perdendo a linha no Facebook (Foto: Reprodução)

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Quis o destino que a centésima edição do Campeonato Paranaense fosse disputada por dois times do Interior. Atlético, Coritiba e Paraná ficaram de fora da festa. O primeiro duelo desta decisão aconteceu na tarde deste domingo, mas terminou sem vencedor em um bom jogo. Londrina e Maringá empataram em 2 a 2 no Estádio do Café, que recebeu 27.977 presentes. Um grande público para a decisão que já entrou para a história.

O camaronês Joel, de cabeça, abriu o placar para o Londrina. Ainda no primeiro tempo, Gabriel Barcos deixou tudo igual. Já na segunda etapa, Celsinho fez o segundo do Maringá, mas Baiano, em finalização de longe, garantiu nova igualdade. O Maringá, fundado em 2010 e que jamais havia disputado a Primeira Divisão do Paranaense, precisará vencer no próximo domingo, como mandante e no Willie Davids, para levar o título, assim como o Londrina. Novo empate leva a decisão para os pênaltis.

CAMARONÊS E BARCOS GENÉRICO MARCAM

Quem seria o azarão em uma final surpreendente? O Maringá, time de melhor campanha, mas com apenas quatro anos de existência ou o Londrina, tradicional no Paraná, mas que só avançou à fase final do Estadual na última rodada? Mandante, o Tubarão chamou a responsabilidade para si assim que conseguiu conter os avanços do Maringá, ligeiramente superior nos primeiros minutos.

Melhor em campo com o passar dos minutos e contando com a dupla Rone Dias e Celsinho na criação, o Londrina chegou ao justo 1 a 0 graças ao atacante camaronês Diederrick Joel Tagueu Tadjo, ou Joel para facilitar a vida dos torcedores. Cobrança de escanteio e cabeçada indefensável do camisa 11, aos 17 minutos.

O Maringá não acusou o golpe e seguiu o seu plano de jogo: sempre que tinha a bola, o debutante na elite paranaense procurava envolver a marcação do adversário. E foi assim que os comandados de Claudemir Sturion chegaram ao empate. Boa trama ofensiva que teminou com Gabriel Barcos aproveitando o rebote da finalização de Cristiano e celebrando como o Barcos famoso, o camisa 9 do Grêmio. Tudo igual aos 24 minutos.

A igualdade não fez bem ao Maringá, que aceitou a pressão do Londrina e só não ficou em desvantagem no placar graças ao goleiro Ednaldo. Rone Dias em finalização de fora da área e Joel, em nova cabeçada, testaram os reflexos do camisa 1 rival. Nos minutos finais, os visitantes até tiveram chances em contra-ataques, mas o primeiro tempo terminou em empate.

NOVO EMPATE NO ESTÁDIO DO CAFÉ

Se o primeiro tempo foi movimentado, o segundo não ficou atrás. O Londrina, assim como nos 45 minutos iniciais, buscou o jogo e chegou ao gol primeiro. Após cabeçada de Arthur que o bom Ednaldo espalmou, o camisa 10 Celsinho completou para o fundo do gol, aos 12 minutos. Eis que veio a pressão do Maringá. Buscar apenas os contra-ataques para tentar o empate? Nada disso.

O time visitante foi para cima, encontrou um rival recuado em muitos momentos e o empate veio. Após sobra da zaga, Baiano finalizou de muito longe e a bola foi no canto esquerdo do gol de Vitor. 2 a 2 aos 21 minutos.

O novo empate não fez as duas equipes adotarem a cautela temendo uma nova desvantagem no placar já nos minutos finais. O visitante Maringá, dono do melhor ataque do Paranaense, tratou de pressionar o Londrina, que passou a ter certa dificuldade em agredir o adversário. Aos 46 minutos veio o lance que poderia ter garantido a vitória do Maringá. Cristiano, o artilheiro do campeonato com nove gols, recebeu sem marcação e finalizou para Dirceu afastar o perigo.

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