Esquema de segurança da Fifa altera rotina de funcionários de resort


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Os cerca de 1,8 mil funcionários que trabalham no resort da Costa do Sauípe (BA), onde acontecerá nesta sexta o Sorteio da Copa do Mundo, viram sua rotina de trabalho alterada desde que o circo da Fifa foi instalado no local. Todos tiveram que ser credenciados pela entidade e há 15 dias só acessam o local com o passe especial. Muitos tem reclamado que são barrados na portaria e aqueles que prestam serviços esporádicos para o conjunto de hoteis e pousadas perdem muito tempo para conseguir chegar ao local.

Fifa se reúne em hotel luxuoso na Bahia
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O esquema de segurança beira à paranoia na Bahia: são três mil homens dos governos municipal, estadual e federal, além de 600 do Ministério da Defesa. Só da Polícia Militar são 800 agentes fazendo o policiamento. O raio de cobertura com a que a segurança pública trabalha é de cerca de 90 km, que vai do aeroporto internacional de Salvador até o resort. A partir desta quinta, táxis não vão poder mais entrar no local, somente carros cadastrados. Este foi outro motivo que gerou muita insatisfação entre os taxistas que trabalham há anos no hotel e viam no evento uma oportunidade para "fazer o Natal".

Além disso, são dois Centros de Comando Móvel que ficam no resort. Uma equipe do Grupo Antibomba da Polícia Federal monitora o perímetro constantemente, que já passou até por uma inspeção antinuclear. A Fifa e o COL negam que a escolha do lugar tenha a ver com os protestos de junho durante a Copa das Confederações, pois o local já foi escolhido há mais de um ano, portanto, antes das manifestações. Mas fato é que o Sorteio já está sendo o contrário do que foi na África do Sul, em 2009, quando as atividades foram feitas na Cidade do Cabo.

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