Disputando Vargas, dirigentes de Santos e São Paulo são amigos


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Nada de troca de farpas, clima hostil ou de rivalidade. Talvez a relação entre as diretorias de Santos e São Paulo nunca tenha sido tão boa como atualmente. Pelo menos entre os homens-fortes do futebol dos clubes. André Zanotta, superintendente de esportes do Peixe, e Gustavo de Oliveira, gerente executivo do Tricolor, têm duelado no mercado da bola por reforços, mas isso não afeta a amizade que carregam já de longa data.

Advogados, eles realizaram curso de especialização na Fundação Getúlio Vargas no fim da década passada e têm ótima relação. Jovens – Zanotta tem 33 e Gustavo, 34 – eles enfrentam seus principais desafios na carreira nesta janela de transferências, já que o santista está no cargo há cerca de seis meses, enquanto o tricolor assumiu em julho.

A proximidade da dupla, porém, não afeta os negócios. Prova disso é que, mesmo atrás dos mesmos jogadores, casos de Leandro Damião e Vargas, por exemplo, eles não se falam há mais de um mês. O último encontro foi na sede da Federação Paulista de Futebol, para o sorteio dos grupos do Estadual, no fim de outubro. No começo daquele mês, eles também conversaram por um bom tempo no gramado da Vila Belmiro, minutos antes de as equipes se enfrentaram no clássico vencido por 3 a 0 pelo Peixe.

Na última semana ambos estiveram na Itália, mas não se viram. Após reuniões com o Napoli pela contratação do atacante chileno, Zanotta voltou ao Brasil, enquanto Gustavo de Oliveira ainda seguiu para a Rússia, para tentar a contratação do volante Jucilei, do Anzhi.

Gustavo de Oliveira, gerente do São Paulo (Foto: Ale Cabral)

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