Deu Bolívar! Flamengo ‘escorrega’ na altitude e se complica na Libertadores

Bolívar x Flamengo (Foto: Aizar Raldes/AFP)
Bolívar x Flamengo (Foto: Aizar Raldes/AFP)

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Complicou. Na altitude de La Paz, o Flamengo foi derrotado para o Bolívar, por 1 a 0, nesta quarta-feira, e ficou em situação delicada no Grupo 7 da Copa Libertadores. Jogando mal e praticamente entregando o gol - com a escorregada de Samir que gerou o pênalti para Arce marcar - o Rubro-Negro volta para o Brasil na lanterna do grupo, mas ainda assim depende só de si para se classificar: basta vencer os dois próximos jogos.

Com o resultado, o Flamengo assumiu a lanterna do Grupo 7, com quatro pontos. O Bolívar é o terceiro, com cinco. Na próxima rodada, o Rubro-Negro encara o Emelec, dia 2/4, novamente fora de casa. Já os bolivianos pegam o León, dia 27, no México. Também nesta quarta-feira, os mexicanos venceram os equatorianos por 3 a 0 e assumiram a liderança do grupo.

DERRAPADA E MUITOS ERROS

Não deu nem tempo dos jogadores do Flamengo sentirem a altitude de quase 3.700 metros de La Paz. Afinal, logo aos dois minutos do primeiro tempo, o jovem zagueiro Samir protagonizou uma cena pitoresca: escorregou sozinho dentro da área, perdeu a bola para o adversário e fez pênalti. Na cobrança, Arce, ex-Corinthians, cobrou forte no meio do gol e abriu o placar para os bolivianos.


      Samir derrapa e na sequência comete pênalti. Lance selou derrota (Foto: Reprodução/TV)

Ou seja, se a tarefa rubro-negra já não era das mais fáceis em La Paz, com um gol no início certamente ficou ainda mais complicada. Por conta da altitude, os brasileiros tentavam sair jogando trocando passes, mas erravam na maioria das vezes. Por isso, a única chance da equipe na etapa inicial foi em um chute forte de Wallace no qual o goleiro Quiñonez quase soltou no pé de Hernane.

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Durante todo o primeiro tempo, foi o Bolívar quem criou e levou mais perigo. Como o Flamengo errava muito, os bolivianos viam no contra-ataque uma poderosa arma para ampliar. E até tiiveram algumas chances, mas todas elas foram desperdiçadas. A maioria delas por Capdevilla ou Arce. Se houvesse um capricho, ou até mesmo uma qualidade maior, a vida do Rubro-Negro seria mais difícil.

FLA MELHORA, MAS NÃO MARCA

Na volta para a etapa final, o técnico Jayme de Almeida colocou Paulinho no lugar de Gabriel e deu um gás maior ao setor ofensivo do Flamengo. Rápido e mais experiente, o atacante levou bem mais perigo à zaga boliviana. Por isso, ao contrário do que aconteceu no primeiro tempo, a equipe criava mais oportunidades e quase marcou com o próprio Paulinho ainda no início do segundo tempo.


           Flamengo fica em situação complicada na Copa Libertadores (Foto: Aizar Raldes/AFP)

No entanto, assim como os rubro-negros chegavam ao ataque, o mesmo acontecia com o Bolívar. Como o jogo estava mais aberto, os donos da casa tinham oportunidades de ampliar, mas assim como aconteceu no primeiro tempo, a falta de capricho na hora de finalizar era incrível. As poucas que ainda levavam algum perigo, Felipe conseguia fazer boa defesa e afastar.

Jayme ainda tentou colocar o time para frente ao colocar Alecsandro no lugar de André Santos. No fim, o Rubro-Negro esboçou uma pressão sobre os donos da casa, mas realmente não era dia. Ou, talvez, o "dia era noite". Na principal oportunidade da equipe na partida, Lucas Mugni - que também entrou na etapa final - quase fez, mas parou no goleiro. Agora, restam decisões para o Fla.

FICHA TÉCNICA
BOLÍVAR 1X0 FLAMENGO

Local: Hernando Siles, La Paz (BOL)
Data/Hora: 19/2/2014 - 22h
Público/Renda:  Não divulgados
Árbitro: Mario Diaz de Vivar (PAR)
Auxiliares: Carlos Caceres (PAR) e Eduardo Cardozo (PAR)
Cartões amarelos: Samir, Muralha, Wallace (Flamengo)
Cartões vermelhos: Não houve

GOLS: Arce, 4'/1ºT (1-0)

BOLÍVAR: Romel Quiñónez, Lorgio Álvarez, Nelson Cabrera e Luis Gutiérrez; Gerardo Yecerotte (Arrascaita, 6'/2ºT), Capdevilla, Damir Miranda, Walter Flores e Juanmi Callejón (Justiniano, 35'/2ºT); Juan Arce (Lizio, 25'/2ºT) e William Ferreira. Técnico: Xabier Azkargorta.

FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Wallace, Samir e André Santos (Alecsandro, 38'/2ºT); Amaral, Muralha e Carlos Eduardo (Lucas Mugni, 25'/2ºT); Gabriel (Paulinho, intervalo), Everton e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.

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