Corinthians deve usar decisão de juiz como defesa contra Sindicato


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A decisão do juiz Gilberto Azevedo Morais Costa, da 17ª Vara do Fórum Criminal da Justiça de São Paulo, que mandou soltar os presos acusados da invasão do CT Joaquim Grava em 1º de fevereiro, deve ser usada pelo Corinthians para se defender em processo movido pelo Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp).

O clube é réu na Justiça do Trabalho porque o sindicato acusa o clube de "assédio moral e atentado aos atletas", além de "ambiente de trabalho inseguro". O pedido de indenização é de R$ 200 mil para cada um dos 31 atletas, somando R$ 6,2 milhões.

O clube tentará minimizar a ação dos membros das facções organizadas e lembrará também que há uma empresa especializada em segurança contratada desde que o CT foi inaugurado. E ainda que houve uma chamada telefônica para a Polícia Militar assim que os primeiros torcedores se aproximaram.

No despacho que rejeitou a denúncia do Ministério Público contra os presos, o juiz alegou que "Os torcedores, fiéis que são – e disso a própria equipe se vangloria –, queriam apenas chamar a atenção: fazer com que os jogadores honrassem os salários que ganham; mostrando um futebol verdadeiramente brasileiro".

A primeira audiência está marcada para o dia 3 de junho.

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