Por conflitos internos e investigação do MP, Vasco rompe com organizada


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Pouco antes do segundo jogo em São Januário na temporada, nesta quinta-feira, contra o Macaé, o Vasco emitiu uma nota oficial para explicar o rompimento com a principal torcida organizada do clube, a Força Jovem. Segundo a nota, assinada pelo presidente do Cruz-Maltino, Eurico Miranda, a torcida não será "reconhecida" enquanto não resolver seus conflitos internos.

A Força Jovem passa por um racha desde o ano passado. Uma dissidência da torcida foi criada e, desde as últimas rodadas da Série B, um cordão de isolamento divide os dois grupos em São Januário. Um fica na área tradicional, na arquibancada, perto da bandeira de escanteio, e o outro se posiciona bem próximo ao antigo setor vip, que agora faz parte da cadeira social.

No último jogo, contra o Madureira, o primeiro na Colina em 2015, os dois grupos trocaram xingamentos e ameaças durante o intervalo. A polícia precisou se reforçar e ficar posicionada bem no meio dos dois grupos. Fora do estádio, o clima ficou quente em alguns momentos.

Confira a nota:

"Tendo em vista as investigações desenvolvidas pelo Ministério Público, pela Polícia e pelo Poder Judiciário, o Club de Regatas Vasco da Gama comunica que, por decisão de Diretoria, não reconhece a torcida Força Jovem, enquanto perdurar a suspensão imposta pela Justiça e os seus conflitos internos.

Esta comunicação também foi encaminhada ao Ministério Público e à Federação de Futebol do Rio de Janeiro.

Atenciosamente,

Eurico Miranda
Presidente"

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