Comissão confirma doping de Spider também em teste pós-UFC 183


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O que muitos fãs ao redor do mundo temiam se confirmou. Depois do anúncio de que Anderson Silva também teria caído no antidoping realizado após sua vitória contra Nick Diaz, no UFC 183, dia 31 de janeiro - além daquele feito no dia 9 de janeiro -, a Comissão Atlética do Estado de Nevada confirmou, nesta terça-feira, que o exame pós-luta testou positivo na coleta de urina para a presença de drostanolona, mesma substância encontrada no primeiro flagra, além de dois ansiolíticos. O exame de sangue, porém, não apontou a presença de substância proibidas. As informações foram noticiadas primeiramente pelo Combate.com.

Como o novo flagra, a situação de Anderson Silva no Ultimate e no esporte se complica ainda mais. Se o teste realizado dia 9 era caracterizado como "fora de competição", o que normalmente ameniza as punições dados nestes casos, o novo doping foi feito "em competição", o que é mais grave. Spider deve pegar uma suspensão pesada, que pode variar de nove meses a até dois anos. Seu confronto com Nick Diaz deve ser anulado e virar um No Contest (sem resultado).

Aos 39 anos, Anderson Silva foi campeão do UFC por quase sete anos e se tornou o maior nome do MMA no Brasil e no mundo. Em julho de 2013, após apresentação polêmica, ele perdeu o cinturão para Chris Weidman. Na revanche, o brasileiro sofreu a lesão mais séria já vista no esporte, quando fraturou a canela após chutar o americano. Depois de 13 meses de recuperação, ele voltou a pisar no octógono contra Nick Diaz, no dia 31 de janeiro. A vitória por decisão unânime reacendeu a esperança do público brasileiro em relação ao atleta, mas levou um balde de água fria na cabeça com os episódios de doping divulgados.

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