Com nariz fraturado, uruguaio do São Paulo ignora proteção. Máscara vira ‘febre’

Índio Urbano - Super Praia (Foto: Carlos Eduardo Sangenetto/LANCE!Press)
Índio Urbano - Super Praia (Foto: Carlos Eduardo Sangenetto/LANCE!Press)

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O lateral-esquerdo Alvaro Pereira é um sujeito diferente. Depois de fraturar o nariz na última quarta-feira, contra o CSA-AL, no Morumbi, o uruguaio do São Paulo disse ao departamento médico do clube que não há necessidade de cirurgia, mesmo com os especialistas apontando o contrário. Ele já havia ficado em campo após receber a pancada e nem sequer a proteção para o local atingido lhe seduz.

Nesta sexta-feira, a máscara de proteção que o lateral terá de usar nos treinamentos nos próximos dias pôde ser vista no CT da Barra Funda, mas não em Alvaro. O objeto virou foi atração para os outros atletas.

O colombiano Pabon, fanfarrão do grupo, foi quem puxou as brincadeiras. Colocou a máscara e tirou onda. O lateral-direito Luis Ricardo e o zagueiro Antonio Carlos também se divertiram colocando o objeto. Alvaro, no máximo, segurou sua proteção na mão. Talvez por não ser uma novidade em sua carreira.

Quando atuava pela Inter de Milão (ITA), o camisa 6 teve um problema parecido e atuou com proteção no nariz em algumas partidas. Porém, apesar de toda demonstração de força, um ponto marcante do uruguaio, Alvaro será submetido a cirurgia. O departamento médico do São Paulo tem preocupação com a respiração do lateral e o procedimento deve ser realizado na próxima segunda-feira.

Alvaro seguirá treinando normalmente até lá e, após a operação, ficará dois dias em sua casa, de repouso. Voltará às atividades provavelmente na próxima sexta e já trabalhará com o grupo. Ele não deve ficar fora da estreia do São Paulo no Brasileirão, no próximo dia 20, contra o Botafogo, no Morumbi.

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