Com gramado pesado, Cruzeiro atropela o Minas Boca no Mineirão

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A chuva que caiu no Mineirão na tarde deste sábado de Carnaval, que levou a pedaços da cobertura despencarem no gramado, inspirou o Cruzeiro a dar um banho de bola no Minas Boca, de Sete Lagoas, pelo Campeonato Mineiro. Foi uma vitória de 4 a 0, com destaque para Dagoberto, que marcou duas vezes.

O time de Marcelo Oliveira não tomou conhecimento nem da tempestade que encharcou o campo do Gigante da Pampulha antes do apito inicial e muito menos contra o adversário da tarde. Muitas chances foram perdidas em goleada fácil do líder da competição.

CRUZEIRO À PROVA D'ÁGUA

A água acumulada no campo do Mineirão atrapalhou bastante as tentativas de ataque dos dois times. O Cruzeiro, com mais jogadores de capacidade técnica, chegou mais. Primeiro, uma tentativa de Dedé em aproveitar rebote de falta ofensiva acabou passando por cima do goleiro do Minas Boca. A Raposa conseguiu criar novas chances e, mesmo com o passe curto comprometido, ameaçava o tempo todo.

O Minas Boca não estava acostumado a enfrentar uma marcação tão forte como a celeste. Tentando parar o ataque do rival com pequenas faltas, o time de Sete Lagoas quase não tinha a posse de bola. Apesar dos contrastes na qualidade do futebol, uma coisa a chuva soube igualar nos dois times: as chegadas atrasadas na marcação causavam choques feios entre os jogadores rivais. Apesar do jogo mais truncado, alguns lances trabalhados estiveram presentes para os verdadeiros torcedores guerreiros se animarem mais no Mineirão.

Mas um jogo assim pedia bola aérea e foi o caminho encontrado para o Cruzeiro abrir o placar. Bruno Rodrigo conseguiu fazer algo raro no futebol: um gol bonito de cabeça. Subiu mais que a zaga toda e mandou a pelota na trave, antes de balançar a rede.

Não demorou para o Minas abrir a porteira. Dagoberto disparou pela direita, venceu a marcação e, enganou o goleiro, que esperava novo cruzamento. Em chute violento de direita, ampliou o placar para o time celeste. Mas foi logo após este momento que o Minas Boca, por sua vez, teve o melhor lance: Ely Tadeu entrou na área, ninguém tirou a bola dele e, num chute fraco, viu a bola passar milímetros da trave de Fábio.

MAIS DOIS E GOLEADA

O Cruzeiro continuou o seu ritmo de jogo e, após perder algumas chances, chegou ao terceiro gol com facilidade, principalmente por conta de uma marcação errada do juiz. Em lance normal na área do Minas Boca, o volante Nilton se enroscou na marcação e caiu. Pênalti assinalado e bem cobrado por Dagoberto, que chegava ao segundo gol na partida.

O jogo estava decidido neste momento. Dagoberto passeava em campo e o meio de campo da Raposa trocava passes com facilidade. O Minas Boca começou a mudar seus jogadores, mas nenhuma chance de chegarem nem perto do empate. Aliás, fazer um gol no jogo seria uma vitória.

Everton Ribeiro, que não apareceu muito este ano, teve a chance de marcar o quarto, mas o goleiro espalmou a bola, que acabou explodindo na trave. O camisa 17 ainda teve mais uma oportunidade, mas um desvio no meio do caminho impediu seu gol, novamente. Só que, água mole em pedra dura tanto bate até que fura. E não faltava água no jogo. O meia-atacante fez o quarto, finalmente, aproveitando cruzamento de Dagoberto e vencendo o goleiro de cabeça.

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 4x0 MINAS BOCA

Data-Hora: 01/03/14 - 16h30 (de Brasília)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Renda / Público: R$ 309.065,00 / 9.444 pagantes (10.367 presentes)
Árbitro: Gabriel Murta Barbosa Maciel (MG)
Assistentes: Marcus Vinícius Gomes (MG) e Ricardo Vieira Rodrigues (MG)
Gols: Bruno Rodrigo, 33/1T (1-0); Dagoberto, 40/1T (2-0), Dagoberto, 6/2T (3-0) e Éverton Ribeiro, 25/2T (4-0)
Cartões amarelos: Éverton Ribeiro, Egídio, Dedé (CRU) e Gustavo (MIN)

CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Rodrigo Souza (Lucas Silva, 33/2T), Nilton, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart (Willian, 20/2T); Dagoberto e Marcelo Moreno (Elber, 33/2T. Técnico: Marcelo Oliveira

MINAS BOCA: Cristiano, Micão, Reginaldo e Gustavo; Gleyson, Christiano Lima, Rafinha, Felipe (Renato Maranhão, 31/2T) e Leandrinho; Ely Thadeu (Leozinho) e Fábio Júnior (Radar, 31/2T). Técnico: João Carlos

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