Cesar Cielo testa treinos em torneio Master, no Arizona


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O nadador Cesar Cielo entra nas semanas finais da preparação para o torneio mais importante do segundo semestre. O Mundial em Piscina Curta de Doha, no Catar, de 3 a 7 de dezembro, será o desafio de Cielo nos 50 m e nos 100 m do estilo livre e ainda nos revezamentos 4x100 m livre e 4x100 m medley, com a Seleção Brasileira. O Master, no fim de semana (15 e 16/11), na Arizona State University, servirá como teste. Cielo está treinando em Scottsdale, no Arizona, há três meses e aproveita a competição para pôr à prova o período em que trabalhou com o técnico Scott Goodrich, seu parceiro no tricampeonato mundial dos 50 m livre, em piscina olímpica, em Barcelona/2013.

- Temos feito simulações nos treinos, mas é sempre bom uma tomada de tempo em competição - escolhemos uma que fosse em metros e não em jardas - para ver se eu preciso descansar mais nesta fase final. Penso em nadar o mais perto possível do que fiz no Finkel, mas ainda sem estar polido e raspado, disse Cesar Cielo. No Troféu José Finkel, em Guaratinguetá, em setembro, Cielo, que é atleta do Minas, ganhou os 50 m livre com o tempo de 20s72 - fez 20s68, nas eliminatórias - e os 100 m livre em 46s08. Com as marcas, ocupa o primeiro lugar no ranking mundial da Fina em piscina curta nas duas distâncias.

- O pessoal só nadou mesmo as etapas de Copa do Mundo até agora e acho que ninguém estava ainda com toda a força. Vamos ver depois da seletiva australiana e das competições da Europa, disse Cielo, que nos 50 m livre, com 20s68 (de 1/9/2014), aparece à frente dos russos Evgeny Sedow (20s85) e Oleg Tihkobaev (20s97), tempos feitos no último dia 7, e do americano Josh Schneider (21s07, de 27/8). Lidera nos 100 m (46s08), seguido pelo sul-africano Chad Le Clos (46s24) e o francês Florent Manadou (46s48).

Para o Mundial, Cielo adotou a estratégia de abrir mão dos 50 m borboleta e focar os 50 m livre e os 100 m livre como suas provas individuais.

-Vou para buscar os melhores tempos da minha vida e para ajudar o Brasil o máximo que eu puder nos revezamentos, afirmou Cielo, que também quer ver uma boa apresentação dos colegas da Fiat/Minas. Neste Mundial em Piscina Curta, a equipe terá, além de Cesar Cielo, Henrique Martins, Marcos Macedo e Manuella Lyrio.

Das 11 medalhas que conquistou em Mundiais, oito delas de ouro e em provas individuais, duas são em piscina curta (25 metros), de Dubai/2010 - nos 50 m livre (20s51) e nos 100 m livre (45s74), ambas com recordes sul-americanos que perduram ainda hoje. A primeira medalha de Cielo em um Mundial vem da piscina curta - de prata, em Indianápolis/2004, com o revezamento 4x100 m livre. Tem mais dois bronzes com os revezamentos do Brasil, conquistados em 2010 (4x100 m livre e 4x100 m medley). As outras seis medalhas foram ganhas em Mundiais de piscina de 50 m (Roma/2009, Xangai/2011 e Barcelona/2013).

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