Bruno César revela pedidos de amigos para fechar com o Palmeiras


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Voltar ao futebol brasileiro não é o único motivo que faz Bruno César se alegrar com a proposta do Palmeiras e com o interesse de outros clubes do país. O meia do Al-Ahli (SAU) pretende retornar ao Brasil para ficar mais próximo da família, que reside em Americana (SP), a 125 km da capital, e tem o seu plano endossado com pedidos de muitos amigos palmeirenses. 

– Fico animado de ter a chance de ficar perto dos familiares e pelos amigos também, porque a maioria é palmeirense. O melhor é agora ver qual proposta é o melhor e acertar. Se for o Palmeiras, todos vão ficar felizes com a decisão – disse ao LANCE!Net o jogador, que regressou do Oriente Médio na última quarta-feira e reencontrou parentes no interior do estado.

Bruno César atua no exterior desde a metade de 2011, quando foi vendido pelo Corinthians ao Benfica (POR). No início deste ano, os Encarnados negociaram o atleta com o Al-Ahli, com quem ele tem vínculo por mais três anos, até o fim de 2016.

Por conta do longo contrato e o preço de Bruno ser alto (5 milhões de euros ou R$ 16 milhões) para a frágil situação financeira do Palmeiras, o caminho mais viável para o Verdão seria o empréstimo do atleta.

O meia aceitaria reduzir seu salário a fim de satisfazer o seu desejo de reaparecer nos estádios brasileiros. Por outro lado, rechaça logo de cara a possibilidade de se enquadrar na política de contratos de produtividade que a diretoria do Verdão utiliza em investidas por reforços e também em renovações dentro do elenco.

– Acho que isso tem que ser muito bem conversado, mas não me interessaria. Não entraria nos meus planos, não tem motivo. Tenho 25 anos, medo de lesões todos tem, mas eu não aceitaria – sentenciou.

Além de Bruno César, o Verdão tenta viabilizar a contratação de Elano, do Grêmio, e de Lucas Lima, que pertence ao Internacional. O Coritiba garante a permanência de Alex.


Confira a entrevista completa com Bruno César

LANCE!Net:Você já conversou com o Kleina?
Não conversei com ninguém do Palmeiras ainda. Joguei com o Kardec no Benfica,  tenho o número dele e vou ligar. O que soube, ninguém diretamente falou comigo. Vim na quarta direto para Americana, ainda não tive contato e vamos ver o que vai acontecer. Na semana que vem vamos definir.

L!Net: O Palmeiras tem concorrência?
Claro. Na imprensa se fala muito do Palmeiras, o Santos foi um pouco antes de ser falado do Palmeiras, mas ainda não sei. Diretamente não sei quais são os clubes e quais negociam. Sei que o Palmeiras tem interesse. Soube também pela internet, nas redes sociais, que o Kleina falou que sou um grande nome.

L!Net: Não vê problema em ter jogado no Corinthians no passado?
Agradeço tudo o que ele me fez, tive a oportunidade de sair, ir para a Europa. Tenho carinho enorme pelo Corinthians, mas tenho que ser profissional. Se der certo (com o Palmeiras), vou fazer o melhor em campo, estou tranquilo e não vejo problema nenhum. Vários jogadores jogaram lá, como Edmundo, Magrão, então não terá problemas. Claro que vou ouvir torcedores falando mal, mas tenho que aceitar a crítica.

L!Net: Como você projetaria sua relação com a torcida do Palmeiras?
Vai ser muito mais difícil do que um jogador vindo de outro clube que não seja rival. Mas fazendo gol, jogando bem e conquistando títulos, é contornável.

L!Net: Como encara a pressão de ter a chance de jogar no centenário?
Creio que todo clube tem pressão no ano do centenário, porque é muito importante ao clube. Já vivi isso em 2010 com o Corinthians e vai ser a mesma coisa. Mas o Palmeiras tem um grande elenco, base boa da Série B, o técnico também, estilo de jogo... Creio que vai dar para disputar os títulos. Então temos que nos focar para fazer o melhor ano do clube.

L!Net: Você disse que não estaria disposto a ter um contrato de produtividade. Mas toparia reduzir o salário?
Eu aceitaria diminuir o salário, porque estou querendo voltar. Claro que não falaria quanto que diminuiria o salário, mas se for questão para acertar, não tem problema. O sacrifício vai valer pena.

L!Net: Você já passou pelo Palmeiras B e foi dispensado. Guarda algum tipo de mágoa por ter saído?
Não. Eu era muito novo, não tenho mágoa nenhuma por ter saído. Aprendi muito por ter saído, foi bom para todos, não levo magoa nenhuma. Claro que me lembro de tudo, que fui dispensado. É normal, nem todos os treinadores gostam de mim, nem dirigentes, não vou agradar a todos. Quem saiba eu volte ao clube para ajudar.

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