Autor de ação que mudou data do pleito foi apontado por comissão


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Autor da ação que fez com que a eleição presidencial voltasse a ser realizada no dia 6 de agosto, Rafael Landa Montenegro Nuno foi um dos nomes que apareceram na investigação da sindicância interna sobre o “mensalão vascaíno”. A matrícula de Rafael estava com 89 propostas de novos sócios, mas, destes, apenas seis compareceram à secretaria após o chamado da comissão para que pudessem reiterar os dados que estavam nos documentos e provar que a filiação com o Cruz-Maltino era idônea.

Além disso, Marcio Magalhães Fernandes, advogado que representou Rafael Landa na ação, também foi citado. Ele propôs 12 novos sócios, mas nenhum foi ao clube para responder ao contato da comissão.

O LANCE!Net mostrou na edição de ontem a ligação de Rafael Landa com o Casaca, grupo político que apoia Eurico Miranda, um dos maiores interessados na realização do pleito na próxima semana. Ele chegou a fazer uma coluna no portal da equipe ironizando outros candidatos ao cargo e dizendo que até Barack Obama, presidente dos EUA, não desejaria o retorno de Eurico.

O primeiro portal a publicar a decisão judicial que provocou a mudança de dia do pleito foi o do Casaca!. Nos comentários da matéria, inclusive, alguns agradeciam a Rafael Landa pela vitória na Justiça.

Ele acionou a Justiça na noite da última segunda-feira, obtendo vitória na terça, sob determinação da juíza Ana Lúcia Vieira do Carmo. Olavo Monteiro de Carvalho, presidente da Assembleia Geral, acatou e publicou novo edital ao fim da tarde.

Exceto a chapa Identidade Vasco, de Roberto Monteiro – que também seria um dos financiadores do “mensalão”–, a oposição se movimenta para que a eleição aconteça no dia 11 de novembro.

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