Após a Copa do Mundo, Match tenta atuar nos Jogos Rio-2016
Com o nome envolvido no escândalo da máfia dos ingressos da Copa do Mundo, a Match, única empresa autorizada pela Fifa a vender ingressos da competição, já tentou entrar no Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016. Por duas vezes, ela participou de concorrências para o fornecimento de softwares de hospitalidade e acomodação, mas foi eliminada em ambas as oportunidades.
A Match teve o nome envolvido na venda irregular de ingressos quando o seu CEO Raymond Whelan foi acusado pela polícia do Rio de comandar uma quadrilha internacional de cambistas. Ele supostamente comercializou tíquetes de cortesia e hospitalidade.
Em nota, a Match disse não ter nada a ver com a máfia das entradas. E salientou a inocência de Whelan.
Apesar das duas tentativas infrutíferas de participar da organização dos Jogos Rio-2016, a Match não desistiu. A empresa já informou ao comitê organizador ter interesse em concorrer na disputa pelos serviços de hospitalidade, onde tem expertise.
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Participação no PAN-2007
Criada em 2007, a Match é uma empresa que tem por sócio-controlador, a Byrom PLC. Durante os Jogos Pan-Americanos Rio-2007, a Byrom foi a responsável por fornecer um software de acomodação, semelhante aos objetos das concorrências que participou no Rio-2016.
A Byrom foi contratada pela Tamoyo Internacional, que venceu a concorrência pelos serviços de hospitalidade feita pelo Comitê Organizador (CO-Rio). A sua responsabilidade era administrar o software.
De acordo com a Tamoyo, em momento algum dos Jogos, a Tamoyo trabalhou nas áreas de hospitalidade ou na venda de ingressos.
A comandante da equipe da Byrom na sede do Comitê Olímpico Brasileiro, onde funcionou o CO-Rio, foi uma de suas proprietárias: Ivy Byrom, mulher de Whelan.