Análise: o que esperar dos suíços nesse mundial

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Cabeça-de-chave do grupo E, a Suíça chega nessa Copa do Mundo num patamar acima do que nas anteriores. Em sua terceira participação seguida, a seleção ficou conhecida nos últimos Mundias por sua defesa sólida.

Na Alemanha, em 2006, o grupo chegou às oitavas e foi eliminada nos penaltis, sem ter sofrido nenhum gol na competição, com duas vitórias e dois empates. Nesta oportunidade, os suíços se classificaram em primeiro no seu grupo, à frente da França, rival que também figura no grupo E da Copa-2014. Já em 2010, o feito foi a vitória na estréia contra a futura campeã Espanha, por 1 a 0. Além disso, a Suíça alcançou o recorde de seleção a mais tempo sem tomar gols em uma Copa do Mundo, na segunda partida da primera fase. Porém, neste jogo, o Chile venceu por 1 a 0. Um empate em 0 a 0 na última rodada contra Honduras decretou a eliminação precoce.

Para a disputa em 2014, o grupo chega com mais credenciais. Nas eliminatórias, se classificou invicto, com a ressalva de que enfrentou rivais de pouca tradição no futebol. Eslovênia, Noruega, Albânia, Chipre e Islândia não conseguiram derrotar os suíços, que se classificaram em primeiro com sete vitórias e três empates.

Nos amistosos de preparação, dois jogos e duas vitórias: 1 a 0 sobre a Jamaica e 2 a 0 contra o Peru. Os adversários não jogarão a Copa e não foram grandes testes, mas demonstraram que a defesa permanece forte, tendo em Philippe Senderos seu principal nome, experiente defensor que esteve nas duas Copas anteriores. Os laterais apoiam bastante nas jogadas de ataque, mas mantendo bem a consitensia defensiva. O meio-campo é outro ponto forte da equipe. O trio de volantes do Nápoli, formado pelo capitão Gökhan Inler, Valon Behrami e Blerim Džemaili, protege bem a zaga. Já Xherdan Shaqiri e Granit Xhaka, jovens que disputam o campeonato alemão por Bayern de Munique e Borussia Mönchengladbach, respectivamente, são os destaques no meio ofensivo. Habilidosos e velozes, eles articularão as jogadas com o ataque.

Merece ser citado também o experiente treinador Ottmar Hitzfeld. Com um amplo currículo de títulos importantes, certamente saberá aproveitar o que seu elenco tem de melhor para supreender na competição. O alemão foi campeão da Bundesliga sete vezes, três vezes da Copa da Alemanha, além de dois títulos da Liga dos Campeões da Europa e um do Mundial de Clubes da Fifa. Ele comanda a seleção Suíça há cinco anos e já anunciou sua aposentadoria após a competição.

Na Copa-2014, os suíços estão no mesmo grupo de França, Equador e Honduras. Levam vantagem em relação às seleções do continente americano, cujos estilos de jogo se destacam mais pela força do que pela técnica. Os franceses demonstraram ter um time bastante eficiente e determiando, mesmo com a ausência de Franck Ribéry, e detêm o favoritismo na chave. A Suíça possui um bom elenco que equilibra experiência e juventude, com um time melhor do que nas Copas anteriores. Pode almejar a primeira colocação do grupo contra a França, como fizeram em 2006, mas pela maior tradição e qualidade individual dos jogadores do adversário, é mais cotada a se classificar em segundo no grupo.

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