Acaba logo! Palmeiras coleciona frustrações, e centenário já é um fiasco

Lance de jogo entre Voleisul/Paquetá Esportes e São José Vôlei (Foto: Divulgação/Daniel Nunes)
Lance de jogo entre Voleisul/Paquetá Esportes e São José Vôlei (Foto: Divulgação/Daniel Nunes)

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Com requintes de crueldade. É assim que cada capítulo do ano do centenário do Palmeiras tem sido escrito. Na última quarta-feira, os 35 mil presentes e outros milhões de torcedores do clube realizaram o sonho de ver o time jogar de novo em seu estádio, mas acabaram frustrados por uma derrota por 2 a 0 para o Sport, com gol de Ananias, de passagem apagada pelo clube.

Veja abaixo uma lista com dez fatos que transformaram o ano do centenário em um pesadelo que ficará ainda pior em caso de rebaixamento para a Série B.

Queda para o Ituano
Os capítulos da péssima temporada do Palmeiras são escritos com requintes de crueldade. Depois de uma campanha quase perfeita na 1 fase do Paulistão, o time de Gilson Kleina perdeu por 1 a 0 para o Ituano na semifinal. Kardec e Prass se machucaram no primeiro tempo, e Valdivia entrou lesionado para tentar salvar.

Caso Kardec
Uma das maiores frustrações foi a saída de Alan Kardec, artilheiro do time, para o rival São Paulo. O acordo para renovar com ele ficou próximo algumas vezes, mas Paulo Nobre insistia em diminuir a oferta salarial e acabou irritando o jogador. O castigo veio em agosto: gol de Kardec, vitória tricolor por 2 a 1 no Pacaembu e Verdão na zona do rebaixamento.

Presente de grego
O time já ia mal, mas o torcedor sonhou com um presente de aniversário: Ronaldinho, que deixara o Atlético-MG. A negociação chegou a ser fechada e a informação vazou depois que o clube pagou uma taxa à Federação Mineira. Era 26 de agosto, dia do centenário, e o meia seria anunciado no banquete oficial... Mas o acordo melou e uma parte culpou a outra.

Gol do desafeto derruba Gareca
Poucas vezes um técnico foi recebido com tanto entusiasmo por uma torcida como o argentino Ricardo Gareca, substituto de Gilson Kleina. Mas a grande esperança de reação acabou sendo um fiasco: ele não se adaptou, dirigiu o time em 13 jogos e caiu após a derrota por 1 a 0 para o Inter, no fim de agosto. O gol? Foi o ex-corintiano Jorge Henrique...

Goleada histórica
O dia 21 de setembro de 2014 entrou para a história do Palmeiras de forma negativa. Em pleno ano do centenário, já com Dorival Júnior, o time foi atropelado pelo Goiás no Serra Dourada: 6 a 0. Deola colecionou falhas, a exemplo do que Fábio vinha fazendo – Prass estava machucado. O clube foi para a lanterna do Brasileiro. 

Tá bom, mas não tá
Mais crueldade: em meio à sua reação parcial no Brasileirão, o Palmeiras ficou bem perto de conseguir duas vitórias que o encheriam de moral e praticamente acabariam com o fantasma do rebaixamento. Diante do líder Cruzeiro e do rival Corinthians, o Verdão fez 1 a 0, jogou bem e... Levou o gol de empate no fim.

Triste despedida
Entre os fatos ocorridos em 2014 que ficarão guardados negativamente na memória do torcedor está a despedida do Pacaembu. O Palmeiras entrou em campo com uma camisa em homenagem ao estádio, que serviu como casa durante a reforma do Palestra Itália, mas jogou muito mal e perdeu por 2 a 0 para os reservas do Atlético-MG diante de bom público.

Herói e vilão
Valdivia foi vendido pelo Palmeiras em julho. Jogaria no Al Fujairah, dos Emirados Árabes, e renderia mais de R$ 10 milhões. A diretoria chegou a comemorar, mas os árabes desistiram do meia, ele acabou devolvido e virou a salvação. Jogou bem, dedicou-se, mas voltou a ser desfalque para defender a seleção chilena. Para piorar, voltou machucado.

Virou freguês
A derrota por 2 a 0 para o São Paulo, no último domingo, determinou que o Palmeiras terminará o Brasileirão sem vencer clássicos. Foram duas derrotas para os tricolores, duas derrotas para o Santos, e uma derrota e um empate contra o Corinthians. No ano, foram nove duelos: seis derrotas, dois empates e só uma vitória, contra o São Paulo, no Paulista. Aproveitamento de 18,5%.

Volta para casa
O Palmeiras conseguiu transformar em pesadelo um jogo que deveria ser de festa: quarta-feira, na inauguração do Allianz Parque, mais de 35 mil pessoas viram a equipe perder por 2 a 0 para o Sport e se reaproximar perigosamente da zona de rebaixamento. Como em todos os capítulos, houve o requinte de crueldade: o primeiro gol da arena foi de Ananias, de passagem fraca pelo Verdão em 2013. 

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