TIM 4G – Helio de la Peña: “Gosto mais do Botafogo do que de futebol”

Integrante do Casseta & Planeta, humorista relembra bons e maus momentos do amor que tem pelo Alvinegro e mostra otimismo com Libertadores

Hélio de la Peña (Casseta) com a camisa do Botafogo
O casseta Helio de la Peña elogia o trabalho que vem sendo feito pelo técnico Jair Ventura (Divulgação)

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Em toda família sempre há uma criança que escolhe um time diferente do dos pais só para provocar. Na família Couto não foi diferente. Criado entre vascaínos, Helio de la Peña, nome artísitico de Helio Antonio do Couto Filho, cresceu vendo o Botafogo dominar o futebol carioca na década de 1960. E não teve dúvidas na hora de decidir para qual time torceria. Não mais por birra com algum familiar, mas por paixão, com a certeza de que sua decisão era correta. O humorista, integrante do grupo Casseta & Planeta, é um autêntico torcedor TIM 4G, daqueles que sempre estão presentes e disponíveis quando o assunto é o Fogão.

Afinal de contas, aquele Botafogo da infância de Helio era um dos principais times do Brasil. Foi campeão nacional em 68, carioca em 61, 62, 67 e 68 e do Torneio Rio-São Paulo de 62, 64 e 66. O bi estadual em 67/68 foi fundamental para a decisão pela Estrela Solitária.

- Minha família toda era de vascaínos, minha mãe, meu pai, meu avô, mas o Botafogo, quando eu era pequeno, estava em uma fase muito boa. O bicampeonato carioca aconteceu quando eu tinha uns sete, oito anos. Era muito bom poder sacanear meus parentes. A equipe era fantástica, com Gérson, Jairzinho e outros craques – relembra Helio, que na época já demonstrava a veia de humor, ao menos no trato com os familiares.

A família é que não achou muita graça na escolha do garoto, que só foi ganhar a primeira camisa do Botafogo quando tinha dez anos. Na época, o amor pelo clube já era grande. Helio, como quase todo menino, adorava futebol. Mas a relação com o Alvinegro extrapolava os limites.

- Costumo dizer que gosto mais do Botafogo do que de futebol. E olha que me amarro em futebol – disse ele, que tempos depois escreveria o livro Meu Pequeno Botafoguense.

Daquela época, Helio cita os jogadores que o fizeram ser Botafogo. Jairzinho, PC Caju e Marinho Chagas. A eles se juntavam as histórias que ouvia sobre Garrincha e Nilton Santos. Era fácil torcer pelo clube. O humorista só não podia prever o que aconteceria nos anos seguintes.

Os campeonatos se sucediam e os títulos não vinham. Cinco anos, dez anos, quinze anos, vinte anos de jejum. Foi no período que Helio conheceu de verdade como era torcer pelo Botafogo. A juventude dele não foi muito fácil.

- Foi terrível, eu me afastei um pouco do futebol. Eu ia mais ao cinema e me afastei do Maracanã, porque era complicado.

Mandingas, superstições, manias... Tudo era desculpa para ajudar o Botafogo a ganhar títulos novamente. O jejum só terminou em 1989, com o gol de Maurício sobre o Flamengo, no Campeonato Carioca. Alívio, emoção e a volta da paixão, que andou um pouco estremecida nos anos anteriores. E não demorou muito para que Helio tivesse orgulho deste amor.

- O nosso título nacional com Túlio Maravilha, em 95, está entre os momentos mais marcantes da minha vida – afirma ele, aproveitando para cutucar o Flamengo, grande rival alvinegro, por um acontecimento mais recente. - A cavadinha de Loco Abreu na decisão do Carioca em 2010 contra aquele time também traz boas recordações.

Torcedor de arquibancada, Helio não se lembra de alguma loucura que tenha feito pelo Botafogo, mas cita uma gafe que cometeu na época da contratação do holandês Seedorf, em 2012.

- Quando o clube contratou o Seedorf, fui um dos primeiros a saber. A diretoria me pediu segredo, mas não deu pra segurar. A torcida adorou quando eu vazei, mas o comando do clube ficou uma fera e me deu um gelo. Nem fui convidado para receber o craque. Mas valeu a pena.

Helio mostra que está atento ao time atual. O fato de o técnico Jair Ventura ser filho do maior ídolo dele ainda o deixa mais confiante.

- O Jair Ventura tem tranquilidade, cabeça e boa relação com a equipe. Está fazendo um grande trabalho. O cobertor é curto e acho que o clube está sendo correto em priorizar a Libertadores. Estou satisfeito com os resultados e com o espírito de luta dos jogadores. Se isso resultar num título, será uma surpresa feliz – acredita ele, que pede reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM contará a história de outros torcedores famosos que dão “a maior cobertura”, “que estão sempre presentes” e “disponíveis” para o seu time. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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