Organização do Brasil Open faz balanço positivo e diz que seguirá no Pinheiros

Diretor destaca boa campanha de Thiago Monteiro e boa recepção do público

Thiago Monteiro
Thiago Monteiro. Crédito: Marcelo Zambrana

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O diretor geral do Brasil Open, Roberto Marcher, conversou com a imprensa para fazer um balanço de como foram os nove dias da 16ª edição do torneio após a mudança de clube para o Esporte Clube Pinheiros.

Marcher analisou como positiva toda a competição. "Tivemos alguns problemas, mas sempre dentro do previsto. Nosso maior inimigo foi a chuva, isso ficou claro. Tivemos probleminhas, sim, mas nada demais. Muitos deles já resolvemos",pontuou.

O diretor do torneio destacou o fato de que o clima de "tênis" que o espaço do clube Pinheiros proporciona. "Os jogadores gostaram. As quadras são muito boas e nenhum jogador gosta de jogar em quadra improvisada de saibro. Agora conseguimos, com o ambiente do clube, dar esse clima de tênis e tradição ao torneio. Algo que acontece com nosso companheiro de 250, Buenos Aires. Aqui você vê "tênis" na cara das pessoas."

Roberto Marcher falou dos planos de ampliação do torneio para 2017. Sem querer revelar o número pensado para a ampliação, Marcher contou que já há um contrato assinado entre a organização do torneio, por meio da promotora Koch Tavares, e o Esporte Clube Pinheiros para a realização da competição no próximo ano. "Ano que vem vamos aumentar a quadra. Este ano quase todos os dias esgotaram. Tivemos casa cheia todos os dias, mesmo não tendo nenhum brasileiro em nenhuma das semifinais (duplas e simples) o público compareceu. Temos contrato, se tudo der certo o Brasil Open 2017 será aqui no Pinheiros".

A respeito dos planos para a chave da competição no próximo ano, Marcher declarou que é prematuro falar sobre isso no momento e que as negociações para a chave começarão no segundo semestre e pontuou que ele é contra dar garantias para que jogadores disputem a competição.

"Eu sou contra garantias. Totalmente contra. Claro que chega uma hora que você é colocado contra a parede, principalmente se aumenta o público médio. E se for o caso a gente usa a garantia. Eu sempre tento jogar a garantia lá pra baixo, no mínimo e para poucos. Já tivemos grandes experiências, os profissionais são ótimos, mas de repetente os caras querem uma grana bárbara. Às vezes, você gasta uma grana e os cara vão caindo cedo. Eu não gosto de fazer, mas se for o caso e pegarmos um profissional sério. Faremos, mas é conversa lá para metade do ano", finalizou.

Em 2017 a competição paulistana dividirá a semana com os ATP 500 de Acapulco, no México, e Dubai, nos Emirados Árabes e estará 'pressionada' pelo inicio de Indian Wells já na semana seguinte. Esses fatores podem novamente, esvaziar, o torneio em termos de jogadores entre os 20 melhores do mundo.

Marcher ainda destacou o fato de "acertarem" ao dar o convite para o jovem cearense Thiago Monteiro que foi quadrifinalista da chave: "Demos uma acertada no nosso convidado. Foi fantástico o Thiaguinho fazendo quartas de final aqui".

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