Federer: ‘Se sacar assim e melhorar a devolução, sou perigoso para qualquer um’

Depois de bater alemão na estreia em Halle, suíço fez análise sobre seu jogo e suas chances em Wimbledon

Roger Federer
Roger Federer (Crédito: Peter Staples/ATP World Tour)

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Roger Federer concedeu entrevista coletiva após passar pelo alemão Jan-Lennard Struff, na manhã desta quarta-feira, pelo ATP 500 de Halle, na Alemanha. O suíço comentou sobre o jogo, declarou estar feliz por ter disputado Stuttgart, na última semana e conjecturou seu nível de jogo e suas possibilidades em Wimbledon.

“Foi ok. Foi a primeira rodada, estou novamente me acostumando a uma quadra diferente... as primeiras fases são sempre o ponto em que você não costuma jogar seu melhor tênis. Tem-se que achar um jeito (de passar pelos jogos iniciais) e jogar o máximo que você puder. Às vezes, o adversário te ajuda nisso. Foi difícil achar um ritmo contra o Struff. (...) Mas é bom ganhar tiebreaks. Venci dois em Stuttgart contra (Florian) Mayer, joguei um ótimo (tiebreak) contra Thiem na semi... é sempre bom disputar essas partidas, é bom passar por essas coisas (dificuldades)”.

Depois de jogar machucado em Roma e desistir de Roland Garros, o número 3 do mundo fez uma análise sobre sua volta às quadras, que ocorreu em Stuttgart, na semana passada, e continua em Halle. Ele falou de forma humilde sobre os objetivos, mas ressaltou, ao final, que “pode ser perigoso contra qualquer um”.

“A exigência está naturalmente num nível menor, porque, primeiramente, eu preciso sentir que estou livre de tudo - mentalmente, fisicamente, com meu jogo. Há muitas coisas para superar; estou chegando lá. Estou feliz por estar me conhecendo melhor a cada jogo que disputo. Neste momento, vejo que foi muito bom para mim ter jogado Stuttgart, na semana passada. Caso contrário, eu viria aqui (à Halle) e diria que qualquer coisa seria um resultado aceitável. Agora, sinto que, depois da primeira rodada, algo (uma campanha melhor) é realmente possível aqui. Não quero desviar do assunto, mas sinto que, se sacar como fiz hoje e conseguir melhorar só um pouco as devoluções da linha de base, subitamente me torno perigoso contra qualquer um. Vocês entendem o que eu quero dizer e concordariam. Então, veremos como as coisas vão se sair. Mas levo uma partida de cada vez e espero melhorar um pouco e cada jogo”.

Por fim, o heptacampeão do Major da grama falou sobre o que espera poder fazer no Grand Slam inglês, que começa em menos de duas semanas, no dia 27.

“Antes de Stuttgart e Halle, minha esperança número um era apenas jogar os dois torneios. Eu estava considerando não jogar um deles, provavelmente Stuttgart seria o mais lógico, porque me daria uma semana a mais (de recuperação e preparação). Isso foi atingido. (Eu) Disse que se eu puder jogar duas ou três partidas em Stuttgart, seria bom. Em seguida, se pudesse disputar algumas mais aqui, seria ótimo. Assim, meus objetivos de duas, três ou quatro semanas atrás já foram atingidos, basicamente. Não quero dizer que estou à frente da agenda, mas essa teria sido minha expectativa, indo para Wimbledon. O que vier agora será excelente, e ainda tenho uma semana antes do torneio. Espero estar bem quando Wimbledon começar”.

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