Com campeão de Wimbledon no time, Wawrinka mira ‘fazer algo grande’ em Londres

Melhores campanhas do suíço na grama sagrada foram em 2014 e 2015, quando chegou às quartas de final

Stan Wawrinka
Stan Wawrinka (Foto: AFP / MIGUEL MEDINA)

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Apesar de bicampeão de Majors e consolidado como estrela do top 5 mundial, a grama ainda representa um desafio na vida de Stan Wawrinka. Wimbledon é o único Slam em que o 5º colocado no ranking da ATP nunca atingiu as semifinais. Sem títulos na superfície, sua única final veio em ‘s-Hertogenbosch 2013, onde perdeu para Nicolas Mahut.

Mesmo com a decepcionante derrota na primeira rodada do ATP 500 de Queen’s, na semana passada, para Fernando Verdasco, 2014 e 2015 foram os anos que o suíço chegou mais longe no All England Club - derrotas para Roger Federer em quatro sets e Richard Gasquet, numa batalha, por 11x9 no quinto -, indo até as quartas de final.

Neste ano, porém, Stan almeja mais. À melhora gradual na grama sagrada, Wawrinka adicionou o campeão de Wimbledon em 1996, Richard Krajicek, como mais um trunfo para obter, no SW19, o sucesso experimentado nos outros torneios.

Ele falou sobre seus planos com o holandês. “(Eu o contratei por causa de) Algumas coisas no meu jogo que queremos trabalhar”. Ele traz sua experiências e algumas coisas no lado técnico. É realmente interessante ter (ao lado) alguém como Richard”.

“Acho que joguei meu melhor tênis na grama nos últimos dois. Sei que posso desempenhar meu melhor jogo. Espero conseguir fazer algo grande (em Wimbledon) neste ano”.

Mas o sorteio não ajudou o campeão de Roland Garros 2015. Ele encara a jovem promessa americana Taylor Fritz, que em fevereiro se tornou o jogador mais jovem a alcançar uma final de ATP desde Michael Chang, na estreia, e pode ter um confronto duríssimo contra o argentino Juan Martín del Potro na segunda fase. Wawrinka analisou o sulamericano, que já chegou à semifinal em Londres, em 2013, ano de sua última participação no evento, e conquistou o bronze olímpico, no mesmo palco, um ano antes.

“Ele é um jogador fantástico, que venceu um Grand Slam há alguns anos (o US Open 2009, derrotando Roger Federer) e será, certamente, perigoso. Ele jogou um grande torneio na grama em Stuttgart. Se estiver em forma, será um jogador duríssimo de bater, indubitavelmente”, definiu.

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