Levir quer dar sequência a Vecchio e pode jogar com um volante no Santos

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Levir Culpi foge do "tatiquês" e brinca sobre estudar na Europa. Porém, nos bastidores, é adepto do recurso de vídeo para demonstrações táticas, um dos assuntos mais discutidos com os jogadores. No Santos, vai se soltando aos poucos para dar ao time o padrão que deseja e ensaia as primeiras mudanças. A troca que mais fugiu dos padrões de seu antecessor, Dorival Júnior, foi a de Vecchio como volante. O que deve continuar.

Segundo Levir, o meia argentino, titular contra a Chapecoense e autor do gol da vitória, ainda sofre por não ter ritmo de jogo, mas compensa na técnica. Desta forma, deve continuar no time enquanto Renato estiver lesionado.

Meia de origem, Vecchio foi improvisado como segundo volante, mas não se prendeu à marcação. O fato de jogar apenas com um marcador de origem no meio de campo não é uma novidade para Levir Culpi, que fez o mesmo no Atlético-MG, em 2014.

No Galo, o técnico chegou a usar apenas Rafael Carioca como volante, em uma espécie de 4-1-4-1. 

Na quarta-feira, Vecchio agradou ao técnico sobretudo por distribuir o jogo e ligar até os alas, no campo de ataque, desde o campo de defesa. O fato de Lucas Lima ir até os defensores para sair com a bola também foi visto com bons olhos pelo técnico.

- Vecchio é um jogador muito técnico. Tem um ótimo passe, mas não é um goleador. Se posicionou muito bem em campo. Praticamente não jogou um jogo com 90 minutos. Só quem joga consegue perceber a diferença e a falta de jogo. Ele foi muito importante, foi um golaço. Nós achamos que ele não queria chutar no gol, ele insistiu dizendo que queria (risos). Mas foi muito interessante - comentou o comandante após vencer a Chapecoense.

Antes mesmo da chegada de Levir Culpi ao Peixe, Vecchio se colocou à disposição para mudar de posição, já que teria menos chances de atuar em seu papel de origem, como meia, função de Lucas Lima.

Desde que chegou ao Santos, no ano passado, Vecchio soma 14 partidas e um gol marcado.