Sombra de Cuca cresce no Palmeiras, e Marcelo Oliveira faz ‘jogo do ano’

Técnico do Verdão é pressionado e pode até ser demitido em caso de derrota para o Rosario. De volta ao mercado, Cuca é bem visto pela diretoria, que monitora

HOME - Palmeiras x Ferroviária - Campeonato Paulista - Marcelo Oliveira (Foto: Marco Galvão/Fotoarena/LANCE!Press)
Marcelo Oliveira está na corda bamba (Foto: Marco Galvão/Fotoarena/LANCE!Press)

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Ainda sem vencer no Allianz Parque em 2016 e muito criticado, Marcelo Oliveira faz nesta quinta, às 21h45, contra o Rosario Central (ARG), o jogo mais importante da temporada até aqui. Além de buscar o primeiro triunfo na Libertadores, o confronto desta noite é importante para o futuro do técnico, que está ameaçado e vê uma sombra aumentando: a de Cuca.

Após a derrota em casa para a Ferroviária, no domingo, a diretoria decidiu não mandar o comandante embora, mas exigiu uma reação. Diante do início de ano ruim, os aliados de Paulo Nobre já pedem a cabeça de Oliveira, inclusive no Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube. Só que o presidente, temendo ficar marcado por mudar seguidamente de técnico, resiste às cornetas até agora.

A cúpula de futebol considerava não ter bons nomes no mercado. Isso até Cuca, que antes planejava assumir uma equipe apenas em abril, mostrar-se disposto a voltar a trabalhar imediatamente. O campeão da Libertadores de 2013 com o Atlético-MG abriu negociações com o Fluminense, mas se irritou com o clube que, ao mesmo tempo conversa com Levir Culpi.

O Palmeiras monitora. Nas últimas duas mudanças de técnico, Cuca foi um nome estudado no Palestra, que acabou acertando com Oswaldo e Marcelo Oliveira. Além disso, Cuca mostrou ter vontade de treinar o Verdão – ele jogou no clube em 1992, no último ano da fila alviverde – e seu empresário, Eduardo Uram, tem boa relação com o diretor de futebol Alexandre Mattos.

Enquanto isso, Oliveira continua sendo defendido publicamente por seus jogadores (leia mais ao lado). O problema é que o técnico, no domingo, disse não ter explicação para a inconstância da equipe e tem convivido com críticas de todos os lados.

Na avaliação da diretoria, uma derrota nesta quinta não é a garantia de demissão – dependerá de como o time reagiu à cobrança no fim de semana. Só que um novo tropeço em casa, além de complicar a situação no grupo, fará com que a pressão em cima de Nobre fique ainda maior.

Para espantar de vez as ameaças e diminuir a sombra de Cuca, Marcelo Oliveira precisa ir bem nos próximos três jogos em casa: Rosario Central, Capivariano e Nacional (URU), também pela Libertadores. Paulo Nobre, em junho, havia dito que este seria o último técnico de sua gestão, que termina em dezembro. Até agora, o presidente mostra-se disposto a manter o discurso. Seguirá assim?

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