Eduardo Baptista garante: ‘Torcedor vai sair do estádio orgulhoso’

Técnico do Palmeiras diz que tem uma única certeza para o jogo contra a Ponte: a atuação do Palmeiras vai deixar o torcedor orgulhoso. Ele se apega a feitos recentes para acreditar

Eduardo Baptista deu entrevista coletiva nesta sexta
Eduardo Baptista deu entrevista nesta sexta-feira - Cesar Greco/Palmeiras

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"A única certeza que posso dar para o torcedor é que ele vai sair do estádio orgulhoso".

A frase acima é de Eduardo Baptista, técnico do Palmeiras. Em sua entrevista coletiva na tarde desta sexta, antes de comandar um treino fechado na Academia de Futebol, o técnico falou mais sobre a atitude que a equipe precisa ter para se classificar à final do Paulistão do que da formação tática que escolherá para o jogo de volta contra a Ponte Preta, às 19h deste sábado, no Allianz Parque.

- Pode acontecer de não fazer os quatro gols, pode acontecer de ser eliminado nos pênaltis, pode acontecer de passar, mas a postura do Palmeiras vai dar orgulho ao torcedor. Isso a gente deve para ele. Antes da Ponte, vínhamos de três jogos excepcionais, com nove gols em três jogos, e cochilamos em Campinas, não fomos bem. A gente cobra isso aqui dentro - disse o técnico, que exaltou o apoio da torcida várias vezes.

- Se eles estão acreditando, nós temos que acreditar mais ainda. São 36 mil pessoas que compraram ingressos, hoje tem torcedor aqui na porta nos apoiando. Eu cheguei às 11h e já tinha gente aí. Essa reação é muito culpa do que o Palmeiras fez dentro de campo, contra Wilstermann, Peñarol. Fomos até o último apito e eles foram com a gente - acrescentou.

Eduardo não deu nenhuma pista sobre o time que mandará a campo. Ele não descarta fazer mudanças na formação titular, que em Campinas teve Fernando Prass, Jean, Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Felipe Melo e Tchê Tchê; Willian, Guerra e Dudu; Borja.

- Se você faz muitas mudanças, você mostra que não sabe o que está fazendo. Então, para esse jogo, pode haver pequenas mudanças por estratégia, mas não grandes mudanças por causa do jogo da Ponte. Se fosse pelo jogo, era para mexer em todo mundo, treinador, comissão técnica, jogadores. Não podemos fazer uma mudança pensando no que foi o jogo passado. Podem acontecer mudanças pontuais e estratégicas, mas não pode ser vista como uma punição porque não foi bem - explicou o treinador.

- Me apego a viradas recentes desse grupo. Nós viramos contra o Santos na melhor partida do Santos na Vila Belmiro neste ano. Viramos contra o Peñarol, em 15 minutos de segundo tempo poderíamos ter feito quatro gols. O jogo contra o Tucumán também, com um a menos. O próprio clássico contra o São Paulo, 3 a 0 com imponência. Esse grupo já conseguiu fazer, não preciso ir buscar muito longe ou outros grupos. Mas claro, tem de ter calma, não adianta querer fazer o terceiro sem fazer o primeiro antes.

O Palmeiras foi derrotado por 3 a 0 no Moisés Lucarelli e precisa devolver a diferença de gols para levar aos pênaltis. Para passar no tempo normal, será preciso fazer ao menos quatro gols de vantagem.

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