Queda no Mundial reforça conturbada fase de esperança do Brasil no judô


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Apesar da dificuldade por enfrentar logo na estreia uma oponente de alto nível, a belga Charline Van Snick, a eliminação de Sarah Menezes no Campeonato Mundial de Judô, disputado em Astana, no Cazaquistão, nesta segunda-feira, é mais um fator que comprova o conturbado ciclo olímpico da piauiense.

O alerta não é por acaso. O nome de Sarah está escrito na história do esporte olímpico do país. Afinal, ela foi a única brasileira medalhista de ouro em Jogos Olímpicos, ao lado de Maurren Maggi, em uma modalidade individual. O feito foi alcançado em Londres (ING), em 2012.

O problema é que a judoca da categoria até 48 kg começou a viver uma sequência de percalços na carreira nos anos que se sucederam ao feito. Em 2013, ela até levou um bronze no Mundial do Rio de Janeiro. Mas, em 2014, foram dez meses longe do pódio em grandes eventos.

No Mundial de Cheliabinsk (RUS), em 2014, Sarah também acabou eliminada na primeira luta. Os resultados no Grand Slam de Tóquio e no Grand Prix de Dusseldorf e Samsun também deixaram a desejar. A recuperação poderia ter acontecido em abril de 2015, com a conquista do Pan-Americano de judô em Edmonton (CAN).

Desde então, ela vinha se preparando para fazer bonito no Mundial. Até ficou fora do Pan de Toronto para intensificar os treinamentos. No entanto, em Astana, voltou a amargar um duro golpe.

A menos de um ano dos Jogos Rio-2016, outra questão assombra a atleta. O desempenho de sua principal concorrente, Nathalia Brigida, vem chamando a atenção. Em Astana, a novata chegou à semifinal, mas não resistiu à japonesa bicampeã mundial Haruna Asami. Na briga pelo bronze, também perdeu.

Os próximos meses serão de trabalho intenso. Sarah é um dos focos de atenção da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na Rio-2016. A meta do país é de conquistar entre 27 e 30 medalhas. O judô é o esporte que mais rendeu láureas até hoje no evento. Foram 19 ao todo.

– Fiz uma preparação muito boa. Estava muito confiante mas cai numa chave muito dura e não tive sucesso na primeira luta. Perdi para uma atleta por uma punição e, quando fui arriscar uma entrada, já no final da luta, acabei tomando um contragolpe. Ela teve uma estratégia muito boa e conseguiu me superar. Agora, é levantar a cabeça e seguir treinando para ir melhor nas próximas competições – avaliou Sarah.

Veja como foi o desempenho de Sarah Menezes em Mundiais até hoje

No pódio
Sarah Menezes conquistou três medalhas em Campeonatos Mundiais, todas de bronze. Ela ficou com a terceira colocação em Tóquio (JAP), em 2010, em Paris (FRA), em 2011, e no Rio de Janeiro, em 2013. Nas três oportunidades, ela chegou na semifinal, mas foi derrotada na luta por um lugar na final.

Não deu
Já em outras duas oportunidades, a judoca brasileira não conseguiu subir ao pódio. Em Roterdã (HOL), em 2009, Sarah terminou na quinta colocação. Já no ano passado, em Chelyabinsk (RUS), a atleta não teve um bom desempenho e caiu logo em sua luta de estreia para a francesa Amandine Buchard, então com 19 anos. Em Astana (CAZ), perdeu na luta de estreia.

Apesar da dificuldade por enfrentar logo na estreia uma oponente de alto nível, a belga Charline Van Snick, a eliminação de Sarah Menezes no Campeonato Mundial de Judô, disputado em Astana, no Cazaquistão, nesta segunda-feira, é mais um fator que comprova o conturbado ciclo olímpico da piauiense.

O alerta não é por acaso. O nome de Sarah está escrito na história do esporte olímpico do país. Afinal, ela foi a única brasileira medalhista de ouro em Jogos Olímpicos, ao lado de Maurren Maggi, em uma modalidade individual. O feito foi alcançado em Londres (ING), em 2012.

O problema é que a judoca da categoria até 48 kg começou a viver uma sequência de percalços na carreira nos anos que se sucederam ao feito. Em 2013, ela até levou um bronze no Mundial do Rio de Janeiro. Mas, em 2014, foram dez meses longe do pódio em grandes eventos.

No Mundial de Cheliabinsk (RUS), em 2014, Sarah também acabou eliminada na primeira luta. Os resultados no Grand Slam de Tóquio e no Grand Prix de Dusseldorf e Samsun também deixaram a desejar. A recuperação poderia ter acontecido em abril de 2015, com a conquista do Pan-Americano de judô em Edmonton (CAN).

Desde então, ela vinha se preparando para fazer bonito no Mundial. Até ficou fora do Pan de Toronto para intensificar os treinamentos. No entanto, em Astana, voltou a amargar um duro golpe.

A menos de um ano dos Jogos Rio-2016, outra questão assombra a atleta. O desempenho de sua principal concorrente, Nathalia Brigida, vem chamando a atenção. Em Astana, a novata chegou à semifinal, mas não resistiu à japonesa bicampeã mundial Haruna Asami. Na briga pelo bronze, também perdeu.

Os próximos meses serão de trabalho intenso. Sarah é um dos focos de atenção da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na Rio-2016. A meta do país é de conquistar entre 27 e 30 medalhas. O judô é o esporte que mais rendeu láureas até hoje no evento. Foram 19 ao todo.

– Fiz uma preparação muito boa. Estava muito confiante mas cai numa chave muito dura e não tive sucesso na primeira luta. Perdi para uma atleta por uma punição e, quando fui arriscar uma entrada, já no final da luta, acabei tomando um contragolpe. Ela teve uma estratégia muito boa e conseguiu me superar. Agora, é levantar a cabeça e seguir treinando para ir melhor nas próximas competições – avaliou Sarah.

Veja como foi o desempenho de Sarah Menezes em Mundiais até hoje

No pódio
Sarah Menezes conquistou três medalhas em Campeonatos Mundiais, todas de bronze. Ela ficou com a terceira colocação em Tóquio (JAP), em 2010, em Paris (FRA), em 2011, e no Rio de Janeiro, em 2013. Nas três oportunidades, ela chegou na semifinal, mas foi derrotada na luta por um lugar na final.

Não deu
Já em outras duas oportunidades, a judoca brasileira não conseguiu subir ao pódio. Em Roterdã (HOL), em 2009, Sarah terminou na quinta colocação. Já no ano passado, em Chelyabinsk (RUS), a atleta não teve um bom desempenho e caiu logo em sua luta de estreia para a francesa Amandine Buchard, então com 19 anos. Em Astana (CAZ), perdeu na luta de estreia.

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