Paratletas russos poderão participar dos Jogos de PyeongChang-2018
O Comitê Paralímpico Internacional permitiu que os esportistas da Rússia briguem por vagas para o evento; País segue suspenso
Apesar de seguir suspensa de todas as competições paralímpicas, a Rússia poderá ver seus paratletas disputando do Jogos Olímpicos de Inverno em PyeongChang-2018. Nesta quarta-feira, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou que os russos poderão participar, como atletas neutros, das competições classificatórias para o evento sediado na Coreia do Sul. Uma reunião no IPC em novembro definirá se a Rússia disputará a Paralimpíada de Inverno.
- A Força Tarefa do IPC destacou que eles estão impressionados com o progresso significante que o Comitê Paralímpico da Rússia (RPC) tem feito desde maio nos critérios de reintegração, iniciando uma mudança real na cultura sobre a questão antidoping na Rússia. Como resultado do relatório de atualização da Força Tarefa e suas recomendações, o IPC decidiu manter a suspensão do RPC com nova revisão para novembro de 2017 - afirmou Sir Philip Craven, presidente do IPC, que completa:
- No entanto, em reconhecimento ao fato de o RPC ter apenas sete critérios de reintegração para ser cumpridos, o IPC colocou em vigor uma medida limitada para os russos competirem como atletas neutros nos eventos classificatórios de quatro esportes para a Paralimpíada de Inverno de PyeongChang.
De acordo com o novo relatório da Força Tarefa do IPC, a Rússia ainda tem que cumprir sete dos critérios estabelecidos para ser reintegrada ao Moviemento Paralímpico. A entidade internacional acredita que pelo menos cinco destes serão cumpridos até novembro.
A reintegração da Agência Antidoping da Rússia (Rusada) pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e uma resposta adequada sobre as descobertas do relatório McLaren são os dois critérios ainda pendentes
Os russos poderão participar, como paratletas neutros, das classificatórias de ski alpino, no ski cross-county, no biatlo e no snowboard. Param competirem, os esportistas devem estar de acordo com os regulamentos de antidopagem do IPC, além de terem passado por, pelo menos, dois testes nos seis meses anteriores à competição.
