Fratus planeja mudanças e voltará a focar nos 100m visando Tóquio-2020

Após o sexto lugar nos 50m livre no Rio de Janeiro, nadador espera que sua estrutura nos Estados Unidos seja mantida, mas vê necessidade de disputar maior variedade de provas

Bruno Fratus terminou em sexto lugar a final dos 50 m livre
Bruno Fratus ficou em sexto nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto (Foto:Ari Ferreira/LANCE!Press)

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A preparação de Bruno Fratus para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, será bem diferente do período que antecedeu a sexta colocação nos 50m livre na Rio-2016, em agosto. Após a decepção com o próprio resultado, o brasileiro de 27 anos refez os planos e decidiu priorizar os 100m livre, prova que ficou fora de seu calendário nos últimos anos.

– Com certeza farei mudanças. Uma que posso antecipar é que voltarei a nadar os 100m. A prova voltou a ser do meu interesse. Talvez eu nade os 50m borboleta e 200m livre em competições preparatórias também. Quero mudar meu foco neste período – afirmou o atleta, que ficou em quarto no revezamento 4x100m livre no Mundial de Kazan, no ano passado, ao lado de Matheus Santana, Marcelo Chierighini e João de Lucca.

Estabelecido em Auburn (EUA) desde 2013, Fratus espera continuar com a mesma estrutura, caso a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) consiga arcar com o investimento em meio às incertezas financeiras para o próximo ciclo. O nadador é treinado pelo australiano Brett Hawke, referência no esporte e ex-técnico do campeão olímpico Cesar Cielo.

– Quero continuar lá. Confio muito no Brett. Gosto muito da cidade, da universidade e da estrutura. As mudanças são de preparação, no programa de provas, no que competir – afirmou o brasileiro.

Ao avaliar o desempenho da natação verde e amarela na Olimpíada do Rio, Fratus evita falar em fracasso. O país ficou fora do pódio pela primeira vez desde os Jogos de Atenas-2004. Para o fluminense de Macaé, a modalidade evoluiu nos últimos quatros anos. Um argumento que ele espera ser capaz de sensibilizar os patrocinadores.

– A Rio-2016 não pode ser vista como o ponto final do esporte brasileiro, mas o ponto de largada. Agora que tivemos a chance de ver o lado da organização e da pressão por resultado, uma experiência sem preço, podemos usá-lo a nosso favor para nos transformar em potência, a exemplo de outros países.

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