Sob desconfiança, Brasil disputa Mundial de Atletismo em Pequim
Enquanto a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) começa o Mundial de Pequim (CHN) pressionada por conta dos casos de doping, a Confederação Brasileira de Atletimos (CBAt) também inicia a competição sob muita desconfiança. Tudo por conta dos resultados das últimas grandes competições outdoor. Afinal, se a modalidade sempre deu muitas medalhas ao país, tal situação não tem sido repetida. E não é por falta de investimento nos principais atletas nacionais.
A delegação brasileira está na China com 58 competidores (34 homens e 24 mulheres). Mas não são muitos deles que possuem chances reais de subirem ao pódio. Ainda mais se forem analisados o desempenho deles nos últimos anos.
Nos Jogos Olímpicos de Londres (ING), em 2012, o Brasil ficou zerado no atletismo. Se não bastasse, foram apenas três finais. Já no último Mundial, em Moscou (RUS), em 2013, a situação não melhorou muito. A equipe nacional chegou a seis decisões, mas continuou sem qualquer láurea na disputa.
A última decepção veio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN), no mês passado. A expectativa da CBAt era que os brasileiros faturassem de 15 a 20 medalhas. Foram apenas 13, somente uma de ouro, e de forma imprevisível, com Juliana dos Santos, nos 5.000m.
Os próprios dirigentes da entidade admitem que o resultado foi abaixo do esperado. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegou a dizer que tinha uma maior expectativa e até falou em fazer uma reunião com a confederação para reavaliar pontos do planejamento.
Vale lembrar que as equipes de revezamento fazem treinos com Michael Johnson, nos Estados Unidos, e os saltadores participam de alguns intercâmbios no exterior.
Assim, como nas últimas competições, Fabiana Murer e Thiago Braz, no salto com vara, aparecem com as maiores chances de medalha. Os revezamentos até podem surpreender, em caso de final. Mas é pouco, ainda mais se o sonho é um bom resultado na Rio-2016.
NÃO FOI O ESPERADO
Londres-2012
Após medalhar nas três Olimpíadas anteriores, o Brasil ficou zerado nos Jogos de Londres. Na Inglaterra, os brasileiros foram para três finais: salto em distância masculino (Mauro Vinícius da Silva foi o 7), revezamento 4x100m feminino (em 7) e lançamento de peso feminino (Geisa Arcanjo, em 7).
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Moscou-2013
Na última edição do Mundial outdoor, o Brasil ficou zerado em medalhas. Foi a quinta vez que isso ocorreu, em 14 edições. A delegação foi para seis finais: 400m masculino, revezamento 4x400m masculino, salto com vara masculino e feminino, salto em distância masculino e revezamento 4x100m feminino.
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Toronto-2015
Nos Jogos Pan-Americanos, em julho, o desempenho também não foi o esperado. A delegação deixou o Canadá com 13 medalhas, sendo somente uma de ouro. A equipe ainda levou seis pratas e seis bronzes. Considerado um dos favoritos na disputa, Thiago Braz ficou fora do pódio no salto com vara masculino.
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Pequim-2015
Agora, na edição deste ano do Mundial, a delegação do Brasil tenta mostrar sua recuperação. Apesar de não ter levado o ouro no Pan (foi prata), Fabiana Murer tem boas chances de subir ao pódio e até repetir o título de 2011. Thiago Braz também busca a recuperação, assim como as equipes do revezamento.
Enquanto a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) começa o Mundial de Pequim (CHN) pressionada por conta dos casos de doping, a Confederação Brasileira de Atletimos (CBAt) também inicia a competição sob muita desconfiança. Tudo por conta dos resultados das últimas grandes competições outdoor. Afinal, se a modalidade sempre deu muitas medalhas ao país, tal situação não tem sido repetida. E não é por falta de investimento nos principais atletas nacionais.
A delegação brasileira está na China com 58 competidores (34 homens e 24 mulheres). Mas não são muitos deles que possuem chances reais de subirem ao pódio. Ainda mais se forem analisados o desempenho deles nos últimos anos.
Nos Jogos Olímpicos de Londres (ING), em 2012, o Brasil ficou zerado no atletismo. Se não bastasse, foram apenas três finais. Já no último Mundial, em Moscou (RUS), em 2013, a situação não melhorou muito. A equipe nacional chegou a seis decisões, mas continuou sem qualquer láurea na disputa.
A última decepção veio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN), no mês passado. A expectativa da CBAt era que os brasileiros faturassem de 15 a 20 medalhas. Foram apenas 13, somente uma de ouro, e de forma imprevisível, com Juliana dos Santos, nos 5.000m.
Os próprios dirigentes da entidade admitem que o resultado foi abaixo do esperado. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegou a dizer que tinha uma maior expectativa e até falou em fazer uma reunião com a confederação para reavaliar pontos do planejamento.
Vale lembrar que as equipes de revezamento fazem treinos com Michael Johnson, nos Estados Unidos, e os saltadores participam de alguns intercâmbios no exterior.
Assim, como nas últimas competições, Fabiana Murer e Thiago Braz, no salto com vara, aparecem com as maiores chances de medalha. Os revezamentos até podem surpreender, em caso de final. Mas é pouco, ainda mais se o sonho é um bom resultado na Rio-2016.
NÃO FOI O ESPERADO
Londres-2012
Após medalhar nas três Olimpíadas anteriores, o Brasil ficou zerado nos Jogos de Londres. Na Inglaterra, os brasileiros foram para três finais: salto em distância masculino (Mauro Vinícius da Silva foi o 7), revezamento 4x100m feminino (em 7) e lançamento de peso feminino (Geisa Arcanjo, em 7).
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Moscou-2013
Na última edição do Mundial outdoor, o Brasil ficou zerado em medalhas. Foi a quinta vez que isso ocorreu, em 14 edições. A delegação foi para seis finais: 400m masculino, revezamento 4x400m masculino, salto com vara masculino e feminino, salto em distância masculino e revezamento 4x100m feminino.
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Toronto-2015
Nos Jogos Pan-Americanos, em julho, o desempenho também não foi o esperado. A delegação deixou o Canadá com 13 medalhas, sendo somente uma de ouro. A equipe ainda levou seis pratas e seis bronzes. Considerado um dos favoritos na disputa, Thiago Braz ficou fora do pódio no salto com vara masculino.
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Pequim-2015
Agora, na edição deste ano do Mundial, a delegação do Brasil tenta mostrar sua recuperação. Apesar de não ter levado o ouro no Pan (foi prata), Fabiana Murer tem boas chances de subir ao pódio e até repetir o título de 2011. Thiago Braz também busca a recuperação, assim como as equipes do revezamento.