De volta pelo futuro: em São Paulo, o palco do desafio


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Enfim, São Paulo. Como te esperei, “Terra da Garoa”. Cheguei hoje cedo na cidade que será sede do ADCC 2015, evento no qual faço uma das superlutas contra o Zé Mario Sperry, como vocês sabem. Vim acompanhado por meus meninos Eduardo Teta, Reyzinho e Tarsis, além do meu amigo Murilo Bustamante. Já por aqui, encontrei Parrumpinha e outras feras da ATT que também lutam neste final de semana, como Hector Lombard e Jeff Monson. O time ficou completo com a chegada do Antoine Jaoude, agora na parte da noite. Treinei logo após encontra-lo, movimentos de posição.

Depois de uma boa ducha, calcei meu chinelão e vim falar com vocês. Já tinha em mente sobre o que falar hoje: desafios. Nossas vidas são grandes desafios hoje em dia. A corrida atrás do que se quer, do que se sonha, é uma grande competição. Muitos querem o que você quer também, então uma peleja indireta acontece. E trate de fazê-la importante para você, pois seus concorrentes podem fazer isso por eles e você ficará para trás.

Recentemente, encontrei no Instagram uma foto que ilustra bem o que é desafio. No registro de Ricardo Azoury, estou frente a frente com Remco Pardoel pelo Mundial de 1996, primeiro da modalidade realizado e que tive o prazer de ser campeão. O bicho era enorme, desafio dos grandes e pra lá de pesado. E graças ao que a família Gracie mostrou ao mundo, graças ao jiu-jitsu, eu tive como vencê-lo. Peguei no arm-lock, e que felicidade. Superei o gigante!

Esses “gigantes” nos perseguem diariamente, dentro ou fora dos tatames. Geralmente, fora da luta, os chamamos de barra, má fase, ou até de “perseguição do mundo”. Nada disso! São desafios que estão batendo em sua porta, e você é capaz de superá-los. Para isso, o primeiro passo é acreditar. Acreditei e superei alguns dos piores momentos da minha vida, quando fiquei semanas no hospital com minha filha internada em situação delicada. Ela saiu ótima de lá, mas eu saí ainda melhor. Mais feliz, mais confiante.

Agora, tenho mais uma grande batalha pela frente, essa no ADCC. Eu acredito, e acredito muito. Acredito na vitória, pois foram 11 meses de treino e dedicação. O clima é bom, estou cercado por pessoas incríveis. Vai dar tudo certo, confio nisso! Conto com a torcida de vocês para esse velhinho de barba branca. Até amanhã!

*Promovida pelo LANCE!, a série "De volta pelo futuro" vai contar com relatos diários de Ricardo Libório contando detalhes de sua caminhada de volta aos tatames. O retorno às origens, que acontece no ADCC de São Paulo, neste sábado, é mais do que um reencontro do atleta com a arte suave. É parte de uma arte mais especial, chamada superação. Uma história inspiradora.

Enfim, São Paulo. Como te esperei, “Terra da Garoa”. Cheguei hoje cedo na cidade que será sede do ADCC 2015, evento no qual faço uma das superlutas contra o Zé Mario Sperry, como vocês sabem. Vim acompanhado por meus meninos Eduardo Teta, Reyzinho e Tarsis, além do meu amigo Murilo Bustamante. Já por aqui, encontrei Parrumpinha e outras feras da ATT que também lutam neste final de semana, como Hector Lombard e Jeff Monson. O time ficou completo com a chegada do Antoine Jaoude, agora na parte da noite. Treinei logo após encontra-lo, movimentos de posição.

Depois de uma boa ducha, calcei meu chinelão e vim falar com vocês. Já tinha em mente sobre o que falar hoje: desafios. Nossas vidas são grandes desafios hoje em dia. A corrida atrás do que se quer, do que se sonha, é uma grande competição. Muitos querem o que você quer também, então uma peleja indireta acontece. E trate de fazê-la importante para você, pois seus concorrentes podem fazer isso por eles e você ficará para trás.

Recentemente, encontrei no Instagram uma foto que ilustra bem o que é desafio. No registro de Ricardo Azoury, estou frente a frente com Remco Pardoel pelo Mundial de 1996, primeiro da modalidade realizado e que tive o prazer de ser campeão. O bicho era enorme, desafio dos grandes e pra lá de pesado. E graças ao que a família Gracie mostrou ao mundo, graças ao jiu-jitsu, eu tive como vencê-lo. Peguei no arm-lock, e que felicidade. Superei o gigante!

Esses “gigantes” nos perseguem diariamente, dentro ou fora dos tatames. Geralmente, fora da luta, os chamamos de barra, má fase, ou até de “perseguição do mundo”. Nada disso! São desafios que estão batendo em sua porta, e você é capaz de superá-los. Para isso, o primeiro passo é acreditar. Acreditei e superei alguns dos piores momentos da minha vida, quando fiquei semanas no hospital com minha filha internada em situação delicada. Ela saiu ótima de lá, mas eu saí ainda melhor. Mais feliz, mais confiante.

Agora, tenho mais uma grande batalha pela frente, essa no ADCC. Eu acredito, e acredito muito. Acredito na vitória, pois foram 11 meses de treino e dedicação. O clima é bom, estou cercado por pessoas incríveis. Vai dar tudo certo, confio nisso! Conto com a torcida de vocês para esse velhinho de barba branca. Até amanhã!

*Promovida pelo LANCE!, a série "De volta pelo futuro" vai contar com relatos diários de Ricardo Libório contando detalhes de sua caminhada de volta aos tatames. O retorno às origens, que acontece no ADCC de São Paulo, neste sábado, é mais do que um reencontro do atleta com a arte suave. É parte de uma arte mais especial, chamada superação. Uma história inspiradora.

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