Ben Henderson, irmão e cinturão: as inspirações de Tanquinho no UFC

Lutador estreia na organização em evento pelo UFC Pittsburgh, contra Cody Garbrandt

Tanquinho (FOTO: Divulgação)
                  Augusto Tanquinho se inspira em ex-campeão do UFC para brilhar no octógono (FOTO: Divulgação)

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Depois de despontar como um dos grandes nomes do jiu-jitsu no mundo, Augusto Mendes, o "Tanquinho", como ficou conhecido no mundo das lutas, ingressou no MMA e está prestes a estrear na maior organização da modalidade. Neste domingo, pelo UFC Pittsburgh, o carioca debuta na franquia contra Cody Garbrandt.

Aos 32 anos, Tanquinho soma cinco lutas e cinco vitórias no MMA. O atleta, que foi chamado de última hora para o evento de Pittsburgh após a lesão de John Lineker, promete determinação, planeja vôos altos no Ultimate e analisa onde uma vitória contra Garbrandt pode colocá-lo.

- Os brasileiros podem esperar um Tanquinho que vai andar para frente, determinado. Sou um cara bem focado. Se boto algo na cabeça vou até o fim. Estou há anos no mundo das lutas. Meu objetivo é chegar um dia e conquistar cinturão do UFC. Estou chegando agora, mas estou pensando nisso e sou determinado. Não tem muita luta fácil no UFC, o Cody é um adversário duro. Ele está em ascensão, e minha vitória será uma boa estreia e um jeito de mostrar meu trabalho para a categoria. Queria ter feito uma preparação completa, mas a oportunidade foi essa e vou lá fazer o meu melhor - prometeu o especialista em jiu-jitsu.

Companheiro de treinos e técnico de jiu-jitsu do ex-campeão dos leves do UFC Ben Henderson há anos, Augusto Mendes tem em quem se espelhar. A relação com o americano é a melhor possível e resulta em inspiração.

- Ele (Bendo) vai estar no meu córner, está comigo em Pittsburgh desde o dia que eu cheguei. Estava dividindo quarto com ele. Ele é um cara único. Desde o primeiro dia que cheguei na academia me tratou bem, temos amizade grande, sou padrinho do filho dele. Ele me apoiou o tempo todo, é um dos caras mas legais que conheci na minha vida. Todos sempre o elogiam. É muito importante tê-lo ao meu lado, me dá muita segurança e ajuda bastante na parte técnica. Ele é uma boa pessoa, uma inspiração - explicou o atleta.

Confira um bate-papo com Augusto Tanquinho
O que você conseguiu trabalhar de preparação para essa luta?
Na verdade não tive tempo para me preparar para ele, mas vinha me preparando para lutar no Legacy. Me ofereceram a luta, me machuquei, mas mantive contato com o UFC para marcar algo. Depois treinei mais duas semanas, não quis recusar e aceitei. Mas não tive muito tempo de preparação. Tive seis dias, não tive muito que fazer. Estou focado na perda de peso que é o meu maior problema agora.

Quando surgiu o apelido "Tanquinho"?

Foi por conta do meu irmão, ele começou no jiu-jitsu primeiro que eu, um ano antes. Ele era meio gordinho e quando treinava parecia um tanque de guerra por cima dos outros, amassava todo mundo. Eu era o irmão mais novo. Isso pegou e a galera sempre fala. Espero que pegue no UFC o nome. Ninguém me chama de Augusto, só Tanquinho. Vamos ver se os gringos conseguem pronunciar isso (risos).

Como você avalia o seu rival?
Ele é um cara que tem boxe e wrestling como base. Ele puxa mais a luta em pé, não vai para o chão. Acredito que o lado bom é que ele ia se preparando para o Lineker, que é do boxe. Ele pode estar com um tempo mais atrasado no chão. Pode ser bom pra mim porque sou do chão. Jiu-jitsu será naturalmente a minha força maior. Se tiver chance de levar para o chão vou ficar confortável.

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