LANCE! Espresso: Finais dos estaduais: juízes pagam o pato pelas derrotas

Palmeiras, Vasco e Atlético-MG trocaram a euforia dos que estavam com a mão na taça pela amargura das reclamações

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Nos três principais campeonatos estaduais, foi o dia da virada. Corinthians, Botafogo e Cruzeiro saíram de situações adversas e se sagraram campeões. Palmeiras, Vasco e Atlético-MG trocaram a euforia dos que estavam com a mão na taça pela amargura das reclamações. A arbitragem, claro, foi a culpada. No Allianz Parque, um pênalti que o juiz marcou erradamente e depois voltou atrás provocou a fúria dos palmeirenses. No Maracanã, a expulsão de Fabrício ainda no primeiro tempo, sem ter cartão amarelo, irritou os vascaínos. Uma situação parecida com a do Mineirão onde Otero também foi expulso na etapa inicial, o que, segundo os atleticanos, acabou interferindo na derrota. Mas nos três casos, dessa vez, as críticas foram exageradas, os juízes pagaram a pato injustamente. Foram meros bodes expiatórios de derrotas marcadas pela imprevisibilidade do futebol ou a incompetência de reagir em campo.

A falta do vídeo

Até que se prove que houve interferência externa – o que o regulamento não permite – a atitude do juiz Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, não teve nada de errado, ontem na decisão paulista. Ele escreveu na súmula que o quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda, tentou informá-lo que não houve pênalti de Ralf sobre Dudu imediatamente após a marcação. Alega, porém, que demorou a entender a mensagem devido ao barulho da torcida e ao fato de estar cercado por jogadores. Em nota, a federação diz que ele tomou a atitude correta. O presidente do Palmeiras não achou: “Um campeonato jogado no lixo. Vergonha”, disparou Maurício Galliote, que chamou o estadual de “paulistinha”. Um discurso destemperado de quem perdeu. Foi ironizado pelo rival Andres Sanchez: “Até a semifinal o Paulista era bom”. A sede da FPF foi atacada após o jogo. Um escudo do Corinthians na fachada foi arrancado, carros e vidraças foram apedrejados. Tudo isso, vale lembrar, poderia ser evitado se houvesse o árbitro de vídeo. Ficaria claro – e os telões do estádio mostrariam para todo mundo – se Ralf derrubou ou não Dudu. E, de quebra, eliminaria-se a suspeita de que houve consulta à TV para que a marcação do pênalti fosse anulada. Até quando a resistência vai continuar?

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