Fagner é condenado por joelhada em Cueva e pode ficar fora da decisão

Lateral do Corinthians foi punido com uma partida de suspensão, enquanto Cueva recebeu apenas uma advertência. Timão entrará com efeito suspensivo já nesta quarta-feira

Fagner e Cueva se desentenderam em clássico do último domingo
(Foto: Reprodução TV Globo)

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O Corinthians pode sofrer mais uma baixa importante na finalíssima do Campeonato Paulista, no próximo domingo, contra a Ponte Preta, em Itaquera. O lateral Fagner, julgado nesta terça-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, foi punido com um jogo de suspensão, enquanto o são-paulino Cueva recebeu apenas uma advertência. O Timão já afirmou que irá recorrer da decisão e entrará com pedido de efeito suspensivo já nesta quarta-feira. 

Dos cinco votos, dois foram para a absolvição de ambos os jogadores, dois para a condenação dos dois com um jogo de gancho. O presidente do TJD, Antônio Olim, deu o voto de desempate. Ele reviu as imagens e disse que a agressão por parte do lateral corintiano foi clara, optando por puni-lo com um jogo de suspensão, e também dar a advertência a Cueva pela postura hostil. 

O atrito entre os jogadores ocorreu no dia 23 de abril, no segundo jogo das semifinais do Paulistão, na Arena Corinthians. No início do segundo tempo, Fagner e Cueva se desentenderam. O são-paulino tentou atingir o corintiano com uma cabeçada e um tapa, mas não conseguiu. Na sequência, Fagner deu uma joelhada na parte posterior da coxa esquerda do meia - justamente no local onde Cueva havia acabado de se recuperar de uma lesão. 

Acompanhado do diretor de futebol Flávio Adauto, o advogado do Corinthians, João Zanforlin, contestou a decisão do tribunal. Ele argumentou que a briga dos jogadores não foi citada na súmula, logo, sequer despertou a atenção da arbitragem. Os atletas foram denunciados no Artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), resumido por "ato desleal ou hostil" posteriormente, que prevê até três jogos de gancho, com base nos vídeos da partida. Logo, o advogado conclui que as ações no jogo contra o São Paulo não foram graves o suficiente para tirá-lo da grande final do Paulista. 

- Os auditores mostraram dúvida. A decisão por 3 a 2 não pode deixar de fora da final um jogador que nem foi expulso por causa do referido lance. O Corinthians considera que a batalha não está perdida. Creio que Fagner irá jogar a final do Paulista. Houve a dúvida, e ela deve militar a favor do réu. Quem não quiser contato físico, não pode jogar futebol - disse o advogado. 

Caso o pedido corintiano seja atendido, o lateral estará apto a atuar na finalíssima contra a Ponte Preta, dia 7 de maio, na Arena. O Corinthians tem boa vantagem por ter feito 3 a 0 no jogo de ida no Moisés Lucarelli, mas o time comandado por Fábio Carille já não poderá contar com o meia Rodriguinho e o volante Gabriel, suspensos pelo terceiro amarelo. 

Caso o improvável aconteça e Fagner não possa atuar no fim de semana, Carille deve escalar o garoto Léo Príncipe na lateral direita alvinegra. O atleta de 20 anos estreou profissionalmente no ano passado, e já foi titular em sete jogos nesta temporada. O último foi na vitória por 2 a 0 sobre o Universidad de Chile, em Itaquera, pela primeira fase da Copa Sul-Americana. 

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