Acordo entre Congresso e governo mantém veto ao clube-empresa

Possibilidade dos clubes de futebol adotarem novo modelo de gestão com redução da carga tributária será discutida na Comissão Especial que analisa as leis esportivas

Homenagem ao Santos na Câmara dos Deputados (Foto: Reinaldo Ferrigno/Agencia Camara
Reunião entre governo e parlamentares manteve vetos presidenciais  (Foto: Reinaldo Ferrigno/Agencia Camara)

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Os clubes que pretendiam se tornar sociedades empresariais (clube-empresa) tendo como benefício uma redução de até quatro pontos percentuais na carga tributária terão que esperar pelo menos até 2016 para adotar o novo modelo de gestão. É que um acordo entre parlamentares do Congresso e representantes do governo manteve todos os vetos presidenciais que estavam na pauta para serem votados hoje, entre eles o artigo do Profut que abria a possibilidade dos clubes adotarem um modelo de gestão empresarial. 

- Fizemos um acordo com o governo para não ter problemas. Mas a questão relacionada às sociedades empresariais será discutida pela Comissão Especial - afirmou o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), ao citar o grupo de parlamentares que foi montado para estudar uma possível reformulação das leis que abrangem o esporte no país. 

A Comissão Especial é presidida pelo deputado e dirigente corintiano Andrés Sanchez (PT-SP) e tem como relator Rogério Marinho (PSDB-RN). A expectativa é que os trabalhos realizados sejam votados no início de 2016. 

- A questão sobre o clube-empresa não ficará esquecida pois ela é fundamental para a evolução do futebol brasileiro - concluiu Arantes. 

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