Marin não apresenta carta de fiança e defesa pede prorrogação de prazo

Ex-presidente da CBF não conseguiu documento no valor de de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8 milhões) para continuar em prisão domiciliar, e advogados temem perda do benefício


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A defesa do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, de 83 anos, não conseguiu cumprir o prazo para a apresentação de uma carta de fiança de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8 milhões), que vencia nesta sexta-feira. Temendo a perda do direito à prisão domiciliar a que o ex-dirigente tem direito, os advogados dele enviaram uma carta ao juiz Raymond Dearie, do Tribunal de Nova York, em que solicitam a prorrogação do prazo para 5 de fevereiro.

- Falei com a promotoria americana [a acusação] e expliquei por que ainda não fomos capazes de obter a garantia. Estou trabalhando em uma proposta alternativa para completar o pacote de fiança, o qual eu apresentarei à promotoria - escreveu o advogado Charles Stillman, no documento enviado nesta quinta.

Após ficar preso por cinco meses na Suíça, onde foi preso sob a acusação de participar de um esquema de corrupção na Fifa, Marin foi extraditado para os Estados Unidos em novembro. Para conseguir a prisão domiciliar, teria pago uma quantia de um milhão de dólares (cerca de R$ 4 milhões de dólares).

Marin se diz inocente das acusações. Nos Estados Unidos, o ex-presidente da CBF usa tornozeleira eletrônica, tem câmeras de vigilância em sua casa e segurança privada, que o vigia todo o tempo. Todos este aparato de segurança é custeado pelo ex-dirigente.

A carta de fiança é uma espécie de garantia bancária. Em caso de o ex-dirigente fugir ou não pagar a fiança, o banco que assinar o documento para ele será obrigado a quitar o débito com a justiça dos Estados Unidos.

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