Jogadoras da Espanha entram em acordo com a Federação e permanecem na seleção

Convocadas por Montse Tomé encerram boicote após promessas da Federação Espanhola

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Jogadoras convocadas por Montse Tomé encerram boicote à seleção (Foto: Jose Jordan / AFP)

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Jogadoras da seleção feminina da Espanha chegaram a um acordo com a RFEF (Federação Espanhola) e aceitaram a convocação para a disputa dos jogos da Liga das Nações. A entidade garantiu "profundas mudanças e imediatas" em sua estrutura, em reunião que durou mais de sete horas no hotel da concentração em Oliva, com a presença das atletas, dirigentes e membros do Conselho Superior de Esportes (CSD) e do sindicato.

Das 23 convocadas, 15 jogadoras, campeãs do mundo, haviam anunciado um boicote à seleção espanhola, por conta da crise gerada pelo beijo forçado de Luis Rubiales, ex-presidente da RFEF, na jogadora Jenni Hermoso durante a entrega de medalhas e da taça da Copa do Mundo Feminina, disputada na Austrália e na Nova Zelândia.

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- As jogadoras veem isso como uma reaproximação. É o início de um longo caminho pela frente. Mais uma vez se mostraram coerentes, e a grande maioria decidiu ficar por causa desse acordo - declarou Amanda Gutiérrez, presidente do sindicato Futpro.

- Uma comissão conjunta será criada entre a RFEF, a CSD e as jogadoras para o acompanhamento do acordo, que será assinado amanhã. As jogadoras expressaram suas preocupações com a necessidade de mudanças profundas na RFEF, que se comprometeu a implementá-las imediatamente - pontuou Victor Franco, presidente do Conselho Superior de Esportes (CSD).

Apenas duas jogadoras, mesmos com as condições propostas na reunião, optaram por continuar com o boicote: Patri Guijarro e Mapi León. Elas faziam parte do grupo das 15 atletas que renunciaram à seleção antes da crise envolvendo Rubiales, e ficaram de fora da última Copa do Mundo Feminina.

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Patri Guijarro (à esquerda) e Mapi León (à direita) permanecem fora da seleção (Foto: Jose Jordan / AFP)

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- É uma realidade que a situação para Patri e para mim é diferente ao resto das companheiras. Não foram nem a maneira nem as formas de voltar. Não estamos em condição de dizer: "agora volta e...". É um processo. Estamos contentes porque estão produzindo mudanças e nisso apoiamos totalmente nossas colegas, como fizemos de fora nesse período - disse Mapi León.

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