Everton Ribeiro sonha com Seleção e fala sobre adaptação a Dubai

Ex-jogador do Cruzeiro fala sobre o desejo de clubes brasileiros em sua contratação, sonha com volta à Seleção Brasileira e revela como leva o feijão do Brasil para casa em Dubai

Everton
(Foto: Divulgação)

Escrito por

Everton Ribeiro está prestes a completar o segundo ano de Al-Ahli. Neste período, ele venceu uma Arabian Gulf League e duas Supertaças dos Emirados Árabes Unidos. O bom momento no país faz com que o jogador vislumbre um retorno à Seleção Brasileira e almeje uma mudança para a Europa.

O atual comandante da equipe nacional já trabalhou com o jogador no Corinthians, em 2011. Ele aposta nesta proximidade e na versatilidade para receber uma nova convocação:

– Foi ele (Tite) quem me levou de volta para o Corinthians. A versatilidade ajuda. No futebol de hoje, que é muito movimentado, fazer mais de uma função é importante. Minha comissão técnica é romena, uma escola europeia. Então, eles cobram muito também. Às vezes, jogo de segundo atacante, aberto pela direita, um pouquinho mais recuado. Tenho que seguir dando o meu melhor para agarrar a oportunidade – disse.

Em entrevista exclusiva ao LANCE!, Everton Ribeiro falou sobre o cotidiano em Dubai, a alimentação e a cobrança sobre os brasileiros que vão ao país.

LANCE!: Você foi especulado por São Paulo, Palmeiras e Flamengo. Alguma chance de voltar ao Brasil?
Acho muito difícil voltar neste momento, até pelo time que está bem aqui. É bom saber que meu nome é especulado no Brasil. Se houver uma oportunidade e for bom, eu não descarto. Mas meu pensamento agora é ficar aqui

LANCE!: Como avalia o momento em Dubai?
Está sendo um período muito legal, uma experiência muito boa. É a primeira vez que jogo fora do país. Eu me sinto bem, lugar muito bom de se viver. Estar podendo jogar aqui também está sendo muito bom, ser campeão, poder mostrar o meu futebol para cá. É um outro estilo de vida, mas a gente tem que se adaptar. Aqui se fala bastante inglês, então tive que melhorar o meu inglês para poder me comunicar e fazer as coisas aqui. São experiências boas e que a gente leva para a vida também.

LANCE!: Como é a relação do povo local com os brasileiros?
O carinho é muito grande, sempre que eles veem brasileiro, eles já esperam dribles e gols, que são da nossa cultura. Aonde eu vou e falo que sou brasileiro, eles me tratam bem. Não só na parte do futebol, mas fora do futebol também. Somos muito queridos por esses lados, somos bem tratados. Gosto da recepção deles.

LANCE!: A cobrança é maior?
Sem dúvidas, a cobrança é maior. Eles esperam que sempre que façamos algo a mais para ajudar a equipe a ganhar. Eles contratam pensando nisso. A cobrança é maior, mas nada que não seja igual ao Brasil. A gente já é acostumado com a pressão.

LANCE!: O que mais chamou a atenção quando chegou a Dubai?
O que mais me chamou a atenção é a roupa, o modo de se vestir é bem diferente. A gente acaba achando bem diferente no começo, prestando atenção, querendo saber o porquê de se vestir aquelas roupas. Aqui cada um veste o que quer, não tem exigência nenhuma não.

LANCE!: A alimentação é complicada aí?
Sobre essa questão da alimentação, você encontra tudo aqui. Só o feijão que é mais difícil, mas aí eu posso trazer do Brasil. O restante nós podemos encontrar aqui.

LANCE!: Você já trabalhou com o Tite no Corinthians. Ele sempre gosta de jogadores versáteis. Crê que isso pode ajudá-lo em uma volta à Seleção Brasileira?
Foi ele (Tite) quem me levou de volta para o Corinthians. A versatilidade ajuda. No futebol de hoje, que é muito movimentado, fazer mais de uma função é importante. Minha comissão técnica é romena, uma escola europeia. Então, eles cobram muito também. Às vezes, jogo de segundo atacante, aberto pela direita, um pouquinho mais recuado. Tenho que seguir dando o meu melhor para agarrar a oportunidade.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter