Conmebol terá que colocar mulher na Fifa, mas não tem ideia de quem será

Círculo da entidade é composto só de homens. Mudança de estatuto abre vaga feminina

Luis Segura é o primeiro da esquerda para a direita na mesa da Conmebol (Foto: Igor Siqueira)
Luis Segura é o primeiro da esquerda para a direita na mesa da Conmebol (Foto: Igor Siqueira)

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Uma reforma nos estatutos da Fifa se aproxima. A representação da Conmebol vai aumentar em Zurique, pulando de três para cinco, caso a tendência de aprovação iminente das reformas seja concretizada no dia 26 de fevereiro. E um desses nomes tem que ser de uma mulher - obrigatoriamente. Só que os dirigentes sul-americanos não têm a menor ideia de quem vai ocupar a cota do sexo feminino em Zurique.

A Conmebol é um "clube de homens". Depois das mudanças geradas pelas prisões por corrupção, a faixa etária vai de 44 (Alejandro Domínguez, eleito presidente) a 77 anos (Coronel Nunes, na CBF). E as mulheres que frequentam esse ambiente são do staff da Conmebol (assessoras, etc) ou as esposas dos cartolas.

A entidade sul-americana já dá como certa a mudança dos estatutos na Fifa, tanto é que prometeu a quarta vaga masculina para Wilmar Valdez, que uruguaio presidiu interinamente a entidade até esta terça-feira e recebeu de forma unânime a indicação para o Comitê Executivo da Fifa. Só que ninguém sabe de onde virá a voz feminina nas reuniões.

- É um tema pendente. Temos que analisar. Vamos encontrar uma boa representante - disse Valdez.

O novo presidente Alejandro Domínguez também foi indagado sobre o tema e deu a mesma resposta.

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