Patrocinador do Vitória, site de acompanhantes processa jornalista após críticas ao vivo

Apresentador fez fortes comentários sobre a empresa 

Uziel Bueno
Fatal Model é desde fevereiro patrocinadora do Vitória (Foto: Reprodução/ Band)

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O site "Fatal Model" está processando o jornalista Uziel Bueno, apresentador do Brasil Urgente - Bahia, da TV Band, por difamação. A empresa de agenciamentos de acompanhantes, que patrocina o Vitória,  afirma que o comunicador fez comentários ofensivos ao seu negócio e às prostitutas em edições do programa. A informação é do "UOL".

A empresa é um site de busca para acompanhantes que oferece sexo presencial e virtual. Criado em 2016, o Fatal Model é a maior plataforma de anúncios de acompanhantes do Brasil, com mais de 20 milhões de visitantes mensais, figurando entre os principais sites acessados em solo nacional.

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No episódio citado pela empresa, Uziel comentava o acordo de patrocínio da "Fatal Model" com o Vitória e acusou o site e o clube de explorarem o trabalho de prostitutas. Na sequência, o jornalista bateu uma espécie de chicote no chão enquanto a tela exibia imagens da porta-voz do site, Nina Sag, assinando o contrato, apertando a mão do presidente do clube

Vitória
É o maior contrato de patrocínio da história do clube nesta propriedade do uniforme (Foto: Reprodução)

- O time do Vitória patrocinado por site de acompanhantes. Fábio Mota (presidente do Vitória) virou "Fábio Rufião”. Eu não tive coragem de mostrar o que tem aqui no site. É bunda, é peito, é pingulim, tudo que você imagina e mais um pouco. O time do Vitória chegou no fundo do poço, mas ele só vive na zona mesmo - disse o jornalista.

O termo "rufião" seria a pessoa que pratica o crime de rufianismo, que consiste em tirar proveito da prostituição de outra pessoa, normalmente tendo parte dos lucros ou sendo sustentado pela pessoa que se prostitui.

A empresa apresentou à Justiça a possibilidade de realizar um acordo com o apresentador para encerrar a ação por difamação. Na proposta, Uziel pagaria R$ 50 mil, a empresa pagaria outros R$ 50 mil, e a quantidade somada seria repassada a oito associações que defendem os direitos de crianças, adolescentes e prostitutas pelo Brasil. Uma audiência do caso está marcada para Abril.

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