Nelson Rodrigues desceu dos céus para ver o Fluminense campeão

Torcedor símbolo da equipe carioca, o dramaturgo fez o caminho inverso da sua célebre frase, mas certamente não deixou se celebrar o título mais importante do seu clube de coração

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Uma das mais simbólicas mentes brasileiras, Nelson Rodrigues era torcedor do Fluminense (Foto: Reprodução / Twitter do Fluminense)

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“Se o Fluminense jogasse no céu, eu morreria para vê-lo jogar”, essa é uma icônica frase dita pelo escritor, jornalista, dramaturgo e uma das mais simbólicas mentes brasileiras Nelson Rodrigues. Falecido há mais de quatro décadas, certamente ele desceu na tarde deste sábado (4) para ver o seu Tricolor ser liberto das amarras que o impedia de conquistar o Continente.

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Renasceu Nelson para ver o seu clube do coração nascer para a América, alcançando aquilo que se esperou durante 121 anos. Quem espera sempre alcança.

Rodrigues viu pelo buraco da fechadura um menino com nome de presidente se tornar o herói provável da conquista do seu clube de coração. Talvez até um determinado momento fosse improvável que John Kennedy decidisse. Mas feliz foi quem decidiu pela volta do garoto. Fundamental no mata-mata que trouxe à vida a conquista do Flu. Emprestado à Ferroviária, de Araraquara, em São Paulo, no primeiro semestre, o centroavante prestou de verdade quando retornou ao Tricolor.

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Em dados momentos, a campanha que levou o Fluminense ao título da Libertadores até mesmo pareceu roteiro de Nelson Rodrigues. Com requintes de ficção, algo que fez notável o escritor torcedor tricolor.

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O que diria Nelson Rodrigues ao ver Felipe Melo (capitão) erguendo a taça da Libertadores, até então inédita para o Fluminense? (Foto: SILVIO AVILA / AFP)

Do gol ao ataque, venceu o Fluminense com o verde da esperança de Fábio, que precisou chegar ao centésimo jogo de Libertadores para ser campeão ou de Cano, argentino, da zona sul de Buenos Aires, que se tornou cidadão fluminense e patrimônio tricolor. É o maior artilheiro do clube na Libertadores, sendo peça-chave para abrir as portas da sonhada libertação.

Foi também dos mais novos aos mais velhos. Com o garoto André, de 22 anos, jogando como veterano, e o experiente Felipe Melo, de 40, chorando como criança desde a execução do hino nacional antes da bola rolar.

Quem viveu, viu. Mas também quem está in memoriam vai, de alguma forma, guardar essa conquista na memória. E Nelson Rodrigues agora pode descansar em paz. Em esperança e vigor. Pois venceu o Fluminense, orgulhando o Brasil. Desinstalou o grito que estava preso há 121 anos e soltou o brado retumbante de glórias e vitórias mil.

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