Cruzeiro condena tratamento recebido durante clássico no Horto
Em nota, clube celeste critica mudança de camarote no Independência. Durante a partida, dirigentes da Raposa ficaram ao lado de integrantes de uma torcida organizada do Galo<br>
A diretoria do Cruzeiro precisou de reforço da Polícia Militar durante o clássico com o Atlético-MG, neste sábado, no Independência. Os dirigentes do clube celeste ficaram em um camarote ao lado de duas cabines destinadas aos membros de uma torcida organizada do Alvinegro.
O staff da Raposa foi alocado para um setor diferente do que geralmente costuma ficar durante os confrontos com o Atlético-MG.
Por conta da hostilidade no local, policiais foram chamados para fortalecer a segurança. Ao fim do duelo, o Cruzeiro decidiu suspender as entrevistas, em forma de protesto pelo tratamento recebido pelo adversário no estádio.
Confira nota do clube celeste:
"O Cruzeiro Esporte Clube vem a público informar que em protesto não concedeu entrevistas pós-clássico deste sábado em função do tratamento que recebeu por parte do adversário, que em atitude covarde de seu presidente colocou o staff e a diretoria do Cruzeiro em camarotes ao lado de lutadores de uma torcida organizada. Não fosse a intervenção da Polícia Militar, haveria ocorrido uma tragédia hoje no estádio Independência."
